terça-feira, 30 de outubro de 2012

Um reboliço... Uma magia...

A chegada de um bebe, muda tudo nas nossas vidas. Poderei até afirmar que, a chegada de um filho, é… uma coisa mágica! E de tão mágica que é traz consigo uma serie de mudanças, tanto para os pais como para a família mais chegada e próxima, lógico que me refiro a avós, tios, padrinhos…  
Muda a vida dos pais, porque tudo gira a volta da chegada dessa criaturinha que, antes de chegar e, de tão desejada ser, já é muito amada e assim, há a necessidade de tudo mudar, para tudo preparar, para a sua chegada. Ocupa desde logo, todos os pensamentos dos pais, pois há que resolver onde se vai instalar o espaço do bebe:
- Onde vai ser?
- Claro, só pode, não se está em tempos de procurar novo lar, então há que efectuar uma remodelação do lar…
- Pronto, acaba-se com o escritório, afinal, já nem faz assim tanta falta…
Tudo vai mudando e, os pais, já não têm os mesmos interesses de antes… As prioridades… estão agora no pequeno ser que ainda não chegou mas já tudo alterou… Afinal, sem se darem conta, já esse pequenino ser está a comandar, a por e dispor, a seu belo prazer!
Mas não muda só a vida dos pais, muda igualmente a dos avós, onde me incluo. Desde que minha pequena princesa chegou a sua primeira morada, o útero materno, que passei a ter outras prioridades também, é que há que efectuar tanta coisa: botinhas, casaquinhos, lençoizinhos, mantinhas… Não há como negar, a vinda dessa princesa, causa o maior reboliço na vida de todos os que a vão muito amar, aliás, já muito a amam! Mas há muita magia no ar!

sábado, 27 de outubro de 2012

33

Pois é, um a um, um a um... e já faz 33!
Há 33 anos, era igualmente sábado mas, com uma grande diferença, é que chovia tanto, tanto...
Dizem que "Boda molhada é boda abençoada", a ter em conta a quantidade de chuva... FELICIDADE é coisa que me assistirá SEMPRE  ahahahahah....
Hoje, tal como sempre, foi um dia bem passado! Agora já não corro, já é tudo mais calmo, mas nem por isso é menos bom. A tal Felicidade, está em saber aproveitar todas as coisas Boas desta vida! Está também em sabermos envelhecer. Não trocava a idade que tenho por nenhuma que já tive! Pena é que se viva tão pouco...
Um Abraço!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Recuar no tempo... cenas da minha filha...

Minha filha mandou-me hoje, para ler, a rubrica "OPINIÂO" de Pedro Santos Guerreiro, director do jornal de negócios, na revista "Sábado". Falava sobre o restaurante "SOLAR BRAGANÇANO" e seus proprietarios e fundadores. Cenas dela, certamente...
Mas fez-me recuar no tempo.
Há alguns anos atrás, ainda os meus filhos eram adolescentes, fomos passear a Norte de Portugal. 
Chegamos a Bragança, cidade do meu afecto. Afecto que nem sei muito bem explicar. O certo é que gosto daquela cidade, da comida, das gentes... ano para mim, não passa, sem ir a Bragança, nem que seja para comer uma "posta mirandesa" no restaurante do Abel, quem não conhece o Abel? Não há quem!
Mas nesse ano, não fomos direitos ao Abel, não. Nesse ano, fomos jantar, ao Solar Bragançano.
O Solar Bragançano, fica muito bem instalado no centro da Cidade de Bragança, que é a capital de Trás-os-Montes. É uma casa "senhorial" e está muito bem decorada a preceito e a condizer. 
Confesso que não estavamos preparados para um restaurante assim, não sendo um restaurante luxuoso, é um restaurante fino na sua simplicidade, elegante e acolhedor. Os seus proprietários, a D. Ana Maria que é a "alma" da cozinha e o Sr. Desidério Rodrigues que serve a mesa, são magnificos na sua educação, gentileza e postura. Foi, de facto, um Optimo jantar e a comida estava belissima.
Que ideia a minha ter-me lembrado disto... cenas da minha filha...
Um Abraço

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Incompetencia

A Inocência.  Duras palavras de MIGUEL SOUSA TAVARES

No Expresso de hoje, um longo texto, violentíssimo, de Miguel Sousa Tavares.

Há alguns incompetentes, mas poucos inocentes

O que poderemos nós pensar quando, depois de tantos anos a exigir o fim das SCUT, descobrimos que, afinal, o fim das auto-estradas sem portagens ainda iria conseguir sair mais caro ao Estado?
Como caixa de ressonância daqueles que de quem é porta-voz (tendo há muito deixado de ter voz própria), o presidente da Comissão Europeia, o português Durão Barroso, veio alinhar-se com os conselhos da troika sobre Portugal: não há outro caminho que não o de seguir a ?solução? da austeridade e acelerar as ?reformas estruturais? ? descer os custos salariais, liberalizar mais ainda os despedimentos e diminuir o alcance do subsídio de desemprego. Que o trio formado pelo careca, o etíope e o alemão ignorem que em Portugal se está a oferecer 650 euros de ordenado a um engenheiro electrotécnico falando três línguas estrangeiras ou 580 euros a um dentista em horário completo é mais ou menos compreensível para quem os portugueses são uma abstracção matemática. Mas que um português, colocado nos altos círculos europeus e instalado nos seus hábitos, também ache que um dos nossos problemas principais são os ordenados elevados, já não é admissível. Lembremo-nos disto quando ele por aí vier candidatar-se a Presidente da República.

Durão Barroso é uma espécie de cata-vento da impotência e incompetência dos dirigentes europeus. Todas as semanas ele cheira o vento e vira-se para o lado de onde ele sopra: se os srs. Monti, Draghi, Van Rompuy se mostram vagamente preocupados com o crescimento e o emprego, lá, no alto do edifício europeu, o cata-vento aponta a direcção; se, porém, na semana seguinte, os mesmos senhores mais a srª Merkel repetem que não há vida sem austeridade, recessão e desemprego, o cata-vento vira 180 graus e passa a indicar a direcção oposta. Quando um dia se fizer a triste história destes anos de suicídio europeu, haveremos de perguntar como é que a Europa foi governada e destruída por um clube fechado de irresponsáveis, sem uma direcção, uma ideia, um projecto lógico. Como é que se começou por brincar ao directório castigador para com a Grécia para acabar a fazer implodir tudo em volta. Como é que se conseguiu levar a Lei de Murphy até ao absoluto, fazendo com que tudo o que podia correr mal tivesse corrido mal: o contágio do subprime americano na banca europeia, que era afirmadamente inviável e que estoirou com a Islândia e a Irlanda e colocou a Inglaterra de joelhos; a falência final da Grécia, submetida a um castigo tão exemplar e tão inteligente que só lhe restou a alternativa de negociar com as máfias russas e as Three Gorges chinesas; como é que a tão longamente prevista explosão da bolha imobiliária espanhola acabou por rebentar na cara dos que juravam que a Espanha aguentaria isso e muito mais; como é que as agências de notação, os mercados e a Goldman Sachs puderam livremente atacar a dívida soberana de todos os Estados europeus, excepto a Alemanha, numa estratégia concertada de cerco ao euro, que finalmente tornou toda a Europa insolvente. Ou como é que um pequeno país, como Portugal, experimentou uma receita jamais vista ? a de tentar salvar as finanças públicas através da ruína da economia ? e que, oh, espanto, produziu o resultado mais provável: arruinou uma coisa e outra. E como é que, no final de tudo isto, as periferias implodiram e só o centro ? isto é, a Alemanha e seus satélites ? se viu coberto de mercadorias que os seus parceiros europeus não tinham como comprar e atulhado em triliões de euros depositados pelos pobres e desesperados e que lhes puderam servir para comprar tudo, desde as ilhas gregas à água que os portugueses bebiam.

Deixemos os grandes senhores da Europa entregues à sua irrecuperável estupidez e detenhamo-nos sobre o nosso pequeno e infeliz exemplo, que nos serve para perceber que nada aconteceu por acaso, mas sim porque umas vezes a incompetência foi demasiada e outras a inocência foi de menos.

O que podemos nós pensar quando o ex-ministro Teixeira dos Santos ainda consegue jurar que havia um risco sistémico de contágio se não se nacionalizasse aquele covil de bandidos do BPN? Será que todo o restante sistema bancário também assentava na fraude, na evasão fiscal, nos negócios inconfessáveis para amigos, nos bancos-fantasmas em Cabo Verde para esconder dinheiro e toda a restante série de traficâncias que de há muito ? de há muito! ? se sabia existirem no BPN? E como, com que fundamento, com que ciência, pode continuar a sustentar que a alternativa de encerrar, pura e simplesmente, aquele vão de escada ?faria recuar a economia 4%?? Ou que era previsível que a conta da nacionalização para os contribuintes não fosse além dos 700 milhões de euros?

O que poderemos nós pensar quando descobrimos que à despesa declarada e à dívida ocultada pelo dr. Jardim ainda há a somar as facturas escondidas debaixo do tapete, emitidas pelos empreiteiros amigos da ?autonomia? e a quem ele prometia conseguir pagar, assim que os ventos de Lisboa lhe soprassem mais favoravelmente?

O que poderemos nós pensar quando, depois de tantos anos a exigir o fim das SCUT, descobrimos que, afinal, o fim das auto-estradas sem portagens ainda iria conseguir sair mais caro ao Estado? Como poderíamos adivinhar que havia uns contratos secretos, escondidos do Tribunal de Contas, em que o Estado garantia aos concessionários das PPP que ganhariam sempre X sem portagens e X+Y com portagens? Mas como poderíamos adivinhá-lo se nos dizem sempre que o Estado tem de recorrer aos serviços de escritórios privados de advocacia (sempre os mesmos), porque, entre os milhares de juristas dos quadros públicos, não há uma meia dúzia que consiga redigir um contrato em que o Estado não seja sempre comido por parvo?

A troika quer reformas estruturais? Ora, imponha ao Governo que faça uma lei retroactiva ? sim, retroactiva ? que declare a nulidade e renegociação de todos os contratos celebrados pelo Estado com privados em que seja manifesto e reconhecido pelo Tribunal de Contas que só o Estado assumiu riscos, encaixou prejuízos sem correspondência com o negócio e fez figura de anjinho. A Constituição não deixa? Ok, estabeleça-se um imposto extraordinário de 99,9% sobre os lucros excessivos dos contratos de PPP ou outros celebrados com o Estado. Eu conheço vários.

Quer outra reforma, não sei se estrutural ou conjuntural, mas, pelo menos, moral? Obrigue os bancos a aplicarem todo o dinheiro que vão buscar ao BCE a 1% de juros no financiamento da economia e das empresas viáveis e não em autocapitalização, para taparem os buracos dos negócios de favor e de influência que andaram a financiar aos grupos amigos.

Mais uma? Escrevam uma lei que estabeleça que todas as empresas de construção civil, que estão paradas por falta de obras e a despedir às dezenas de milhares, se possam dedicar à recuperação e remodelação do património urbano, público ou privado, pagando 0% de IRC nessas obras. Bruxelas não deixa? Deixa a Holanda ter um IRC que atrai para lá a sede das nossas empresas do PSI-20, mas não nos deixa baixar parte dos impostos às nossas empresas, numa situação de emergência? OK, Bruxelas que mande então fechar as empresas e despedir os trabalhadores. Cumpra-se a lei!

Outra? Proíbam as privatizações feitas segundo o modelo em moda, que consiste em privatizar a parte das empresas que dá lucro e deixar as ?imparidades? a cargo do Estado: quem quiser comprar leva tudo ou não leva nada. E, já agora, que a operação financeira seja obrigatoriamente conduzida pela Caixa Geral de Depósitos (não é para isso que temos um banco público, por enquanto?). O quê, a Caixa não tem vocação ou aptidão para isso? Não me digam! Então, os administradores são pagos como privados, fazem negócios com os grandes grupos privados, até compram acções dos bancos privados e não são capazes de fazer o que os privados fazem? E, quanto à engenharia jurídica, atenta a reiterada falta de vocação e de aptidão dos serviços contratados em outsourcing para defenderem os interesses do cliente Estado, a troika que nos mande uma equipa de juristas para ensinar como se faz.

Tenho muitas mais ideias, algumas tão ingénuas como estas, mas nenhumas tão prejudiciais como aquelas com que nos têm governado. A próxima vez que o careca, o etíope e o alemão cá vierem, estou disponível para tomar um cafezinho com eles no Ritz. Pago eu, porque não tenho dinheiro para os juros que eles cobram se lhes ficar a dever.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

5 Outubro 2012

Mais um feriado, o 5 de Outubro, dia da Independencia, em 1143, e da Implantação da Republica, em 1910. É o chamado 2 em 1. 
E este ano e, por um período de 5 anos, em consequência da crise económica que o país está a sofrer, foi o último feriado. Durante, pelo menos, os próximos 5 anos, não será feriado. Acho Indigno!
Do mesmo modo que Adorei, o discurso de António Costa, na cerimonia de comemoração, este ano, que decorreu, contrariamente ao que é hábito, no Páteo da Galé. O seu discurso foi marcado por criticas ás medidas de austeridade do Governo, fazendo referencia a existencia de alternativas mais eficazes, porque tem de haver! Homem de coragem! Espero vê-lo como Secretário Geral do PS!

Errado, mas tão errado

Ando, há já algum tempo, para aqui vir expressar a minha, como direi... opinião ou maneira de ser ou ver, talvez, sobre tudo o que os outros têm e eu não, mais ou menos isto. Acontece que o meu tempo que me parece não ser igual ao das outras pessoas, certamente mais um defeito meu, não dá para fazer tudo o que eu queria. Não sei como faço, roubo imensas horas ao descanso nocturno e mesmo assim, quando já tarde me deito, deixei imensas coisas por fazer e, o que mais me aborrece, é que acabam sempre por ser aquelas que me dão mais prazer mas que não são essenciais para o bem estar de todos os que me rodeiam... do mal o menos, certamente.
Ora bem, não compartilho, não me identifico, não estou de acordo..., com o que, actualmente, parece que todos: pessoas e imprensa estão de acordo, isto é: se A tem e nós não temos, então que A deixe de ter. Errado, mais errado não seria possível, passo a dar exemplos:
Há algum tempo atrás, todos estavam indignados porque parece que os trabalhadores do Banco de Portugal, tinham certas regalias, que a grande maioria não tem. Levantaram-se todos contra esses trabalhadores e suas regalias. O que é isto? Errado! Cortar as regalias a quem as tem? Novamente errado! Nada disso, o que temos de fazer é tentar obtê-las para nós também! O que se ganha em não deixar os outros terem o que nós não temos? Não entendo!
Outro exemplo: Os vencimentos dos trabalhadores da RTP, são elevados, acha a maioria das pessoas...  Talvez! mas que fazer? diminuir-lhes o vencimento? privatizar a RTP? De novo errado! A proposito de ter lido isto, atrevo-me a alvitrar se: não será inveja? E  a inveja é um sentimento tão feio, mas tão feio. O pior é que todos nós, uma ou outra vez, já sentimos, nem que seja por alguns momentos, inveja de algo ou de alguém. Existe um ditado Popular que diz qualquer coisa como: Nunca o invejoso medrou nem quem perto dele morou. Deus nos livre de um á nossa porta!
Fala-se agora muito, das enormes reformas que algumas pessoas recebem, mas pergunto, não fizeram essas pessoas, descontos para esse fim? Se é extremamente injusto, não pagarem aos funcionarios publicos e aos reformados, os subsidios de férias e de natal, também o é, baixarem as reformas elevadas a quem, durante anos, fez os descontos necessários para obterem, mais tarde, essas reformas. Era muito bom que se utilizasse o BOM SENSO! Vivemos uma época de GRANDES INJUSTIÇAS! Parece que já não bastava a crise, a austeridade, o desemprego, o baixo poder de conta, os aumentos... e para cumulo a injustiça. Seria muito BOM que todos, mas todos, aproveitassemos a tão falada crise, para nos tornarmos pessoas MELHORES, mais JUSTAS e com BOM SENSO!
Um Abraço!