quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Parabéns Filhos,

Ela é as olheiras nos vossos rostos
Ela é o brinquedo na gaveta da roupa
Ela é o melaço no controle remoto, no filme, no DVD...
Ela é a migalha no sofá, as cadeiras longe da janela
Ela é a marca de mão nos móveis, o embaciado nos vidros
Ela é o ar condicionado desligado, a porta da casa de banho fechada
Ela é a árvore de natal, os carrinhos e "pisca-pisca" de todas as casas
Ela é a primeira visão da lua ao começo da noite...
Ela é o valor do trabalho, a vontade de aprender
Ela é a vossa força
Ela é a vossa e nossa fraqueza
Ela é a vossa e nossa riqueza
Ela é o aperto do peito diante de uma escada,
Ela é a ausência de sono diante de uma febre.
Ela é o vosso sono leve durante a noite,
o ouvido aguçado enquanto se dorme,
a pressa de levantar da cama…
Ela é o Bom Dia das manhãs
Ela é a Paz, quando se abraçam
Ela é a emoção quando se olham
Ela é o ontem, o hoje e o amanhã
Ela é a vontade, a inspiração, a poesia
Ela é o dever, a surpresa, a esperança
Ela é a dedicação e o AMOR mais Puro e Bonito
Ela e vocês TODOS são para mim Tudo isto e Muito Mais!

Viva a nossa bebe!

Há tanto que dizer mas, talvez os gestos, os apertos, os cuidados, os afagos, os beijos, os abraços, as caricias... Consigam traduzir melhor todo o turbilhão de sentimentos...
A nossa princesa, a nossa menina, faz hoje um aninho.
Se eu soubesse, decerto que faria mil canções, mil poemas mas, jamais conseguiria explicar tudo que sinto.
Sempre, sempre te amaremos e protegeremos.
Zelaremos por todos os teus sonhos, riremos sempre com teus sorrisos...
Estaremos sempre contigo, sempre... e, sempre é muito tempo, pois então!

Para ti
Eu queria ser uma rosa,
Para viver num jardim,
Ter libelinhas, borboletas,
Para te oferecer a ti!

Eu queria ser a praia,
Onde as ondas vão brincar,
E cuidaria toda a vida,
De te proteger do mar!

Eu queria ser estrela,
E ter a noite, por irmã,
Brincar contigo à tarde,
Velar-te pela manhã !
  

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Carta para Cavaco Silva

Muito BOM!
Também eu não sou Cavaquista!
Também eu nunca votei nele!
Também eu tenho de levar com ele.
Parabéns Dr. Carlos Paz!

 “Carta” publicada no Facebook por CARLOS PAZ  (Prof. Universitário de Gestão)















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 Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA, 

Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa. através deste meio (o FACEBOOK), uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma. É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).
Falando de “eleitores”, começo por recordar a V. Exa. que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da República, Presidente da República).
No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o Senhor:

1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido para isso coagido de qualquer forma e foi eleito pela maioria dos eleitores que se dignaram a comparecer no ato eleitoral;
2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que foi PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
3) RESIDE NUMA CASA QUE É PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
4) TEM TODAS AS SUAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
5) TEM TRÊS REFORMAS CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. Dª Maria) que são PAGAS por um sistema previdencial que é alimentado POR MIM (e pelos mesmos);
6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política ativa, vai ter uma QUARTA REFORMA (pomposamente designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os outros que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos).
 
Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem como toda a sua família direta e indireta).
 Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.
E, não me conteste já, lembrando que algures na sua “vida profissional”:

a)        Trabalhou para o Banco de Portugal;
b)        Deu aulas na Universidade.

 Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.

BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente “com gripe”, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como “futuro político” não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses – grande gripe essa).
Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU DINHEIRO).

AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da Universidade, mas nunca por lá aparecia, exceto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois o acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.
 
Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.
Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.
Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.
Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:

a)        Se não é capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
b)        Se sente que é capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
c)        Se tiver uma réstia de vergonha, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.

Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim-de-semana.
 
Respeitosamente,

Carlos Paz

Horrores - Não deixem cair no esquecimento

Há factos que é impreterível que a humanidade não deixe cair no esquecimento.
São exemplos disso as atrocidades da II Guerra mundial. 
Mas há mais, infelizmente, muito mais.
Vejam este pequeno filme, sobre a razão que leva os Ucranianos a odiarem a Rússia.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Querem assistir a um programa diferente?

Se estão saturados de reality shows, telenovelas, debates e outros que tais, pelo menos uma vez na semana, mais propriamente a quarta Feira, vejam na TVI 24, o programa 28 minutos e sete segundos de vida. Deixo aqui o primeiro programa. O segundo? Vá procurem na "net". Se gostarem, aguardem pela próxima semana e podem assistir ao terceiro em directo na vossa TV.
Pronto, vá lá uma pequena apresentação do programa 28 minutos e sete segundos de vida.
Em cada semana um tema diferente para se reflectir sobre a vida. 
Uma conversa sincera, assim se espera, entre Manuel Forjaz e José Alberto Carvalho. 
Quem é Manuel Forjaz?
É um Homem, 50 anos, professor, empresário, pai, filho, marido, amigo, querido por uns e, menos querido por outros, entre outras coisas, combate um cancro pulmonar há mais de 5 anos. Fala dele sem tabus. É dele a frase: "Posso acabar por morrer da doença, mas a doença não matará a minha vida" Vejam, vejam que vão gostar.

Planeta Fluffen

Primeiro: OBRIGADA minha filha, ADORAMOS!
Agora: Curiosos? Então lá vai, ontem, eu e meu marido, aceitamos finalmente e em boa hora, o convite da minha filha e lá fomos ao teatro Villaret ver o espectáculo dos Planeta Fluffen.
E para que não perguntem o que é, cá vai a sua própria (deles), definição:  
Os Planeta Fluffen são um quarteto musical composto por quatro pessoas. Isto porque os elementos sentiram a necessidade de se distinguir de outros quartetos musicais compostos por três pessoas e um bacalhau (palavras deles próprios). 
O seu (deles) espectáculo, mistura musicas com stand-up comedy e exercícios de improvisão com o público. 
Os Planeta Fluffen são uma banda de música trágico-cómica. Trágico porque ninguém sabe cantar nem tocar como deve ser (não é verdade, digo eu) e cómica porque isso é engraçado.
A banda juntou-se pela primeira vez em 1975, quando ainda nenhum dos quatro era nascido, e separou-se pouco tempo depois porque ninguém aparecia aos ensaios. Voltaram a reunir-se em 2010, já então totalmente nascidos, para formarem o Agrupamento Recreativo e Musical Planeta Fluffen.
Os Planeta Fluffen ambicionam resolver os grandes problemas do mundo através da sua música. Especialmente os que são solucionáveis musicalmente. 
Gostaram? Parece-me que estão devidamente apresentados.
O espectáculo resume-se a hora e meia de rir e rir. As suas canções são deliciosas e saímos com elas no ouvido. Só para terem uma ideia, já estávamos deitados e o meu marido lembrava-se de algumas passagens e riamos ainda. Muito bom.
Falta ainda informar que o quarteto, que por acaso ontem era apenas composto por três elementos e cujos nomes são: David Cristina, colega da minha filha, topam? há que dizer bem, já se vê :), Joaquim Cabral e Luís Coelho. Houve também um quarto elemento convidado: Ricardo Carriço e um convidado surpresa, Lola (guitarrista da banda Anarchicks). 
Falta também informar que o espectáculo foi solidário, toda a bilheteira reverteu a favor da "Casa dos Rapazes", o que é de louvar.
Para resumir: há muito, muito tempo que eu e meu marido não nos divertíamos tanto. Eles são uns excelentes músicos, são muitíssimo divertidos, fazem um humor perfeito, sem recurso ao que seria fácil: a crise e o país. Em vez disso, gozam, no bom sentido, com tudo e com todos. Enquanto dura o espectáculo, simplesmente, esquecemos tudo o que se passa lá fora. Para eles: Muito Obrigada! 

Deixo aqui uma pequena amostra, só para que vão vê-los no próximo espectáculo.

Mau da Fita

Planeta Fluffen

Sexta feira
Visto o meu melhor blusão
Gola alta e os jeans do meu irmão,

Passo perfume
No rosto e nas axilas,
Atrás das orelhas e nas virilhas;

Chego lá,
E logo reparo em ti
És a mulher mais feia que algum dia vi,

Mas não faz mal tudo tem uma solução,
Só tenho que fazer mais viagens ao balcão;

Esta noite
Eu sou o mau da fita
E vou beber
Até ficares bonita
Esta noite
Eu sou o mau da fita
E vou beber
Até ficares bonita;

A terceira cerveja
Ainda não te faz brilhar,
Essa tua verruga é difícil de disfarçar

O whisky não resulta
E o vodka também não
Mas não faz mal
Ainda resta uma solução

Absinto puro
E a noite fica acesa
De costas já pareces uma linda princesa

Mais um shot
E aqui vai o lobo mau
Não ficaste a Ana Malhoa
Mas levas tau taaau;

Esta noite
Eu sou o mau da fita
E vou beber
Até ficares bonita
Esta noite
Eu sou o mau da fita
E vou beber
Até ficares bonita

Oh yeah
Esta noite
Eu sou o mau da fita
E vou beber
Até ficares bonita


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Amor, Fraternidade, Solidariedade, Civismo, Respeito = Praxe

Uma amiga enviou-me o que abaixo transcrevo. Não vou efectuar qualquer comentário. Apenas sei que não consigo imaginar a dor dos pais. A mim... dói o coração, bem no meio do meu peito, uma dor profunda.
CARTA ABERTA A UM DUX
"Ando aqui com esta merda entalada há já algum tempo. 
A ouvir as diferentes versões, a pensar nas dúvidas e a pôr-me no lugar das pessoas. 
Tento pôr-me no lugar dos pais dos teus colegas que morreram. 
Mas não quero. 
É um lugar que não quero nem imaginar.
É um lugar que imagino ser escuro e vazio. 
Um vazio que nunca mais será preenchido. 
Nunca mais, Dux. 
Sabes o que é isso? 
Sabes o que é “nunca mais”?
A história que te recusas a contar cheira cada vez mais a merda, Dux. 
Primeiro não falavas porque estavas traumatizado e em choque por perderes os teus colegas.
Até acreditei que estivesses. 
Agora parece que tens amnésia selectiva. 
É uma amnésia conveniente, Dux.
Curiosamente, uma amnésia rara resultante de uma lesão cerebral de uma zona específica do cérebro. 
Sabias Dux? 
Se calhar não sabias. 
Resulta normalmente de um traumatismo crânio-encefálico.
Portanto Dux, deves ter levado uma grande mocada na cabeça. 
Ou então andas a ver se isto passa. 
Mas isto não é uma simples dor de cabeça, Dux.
Isto não vai lá com o tempo nem com uma aspirina. 
Já passou mais de 1 mês. 
Continuas calado. 
Mas os pais dos teus colegas têm todo o tempo do mundo para saber a verdade, Dux.
E vão esperar e lutar e espremer e gritar até saberem. 
Porque tu não tens filhos, Dux. 
Não sabes do que um pai ou uma mãe é capaz de fazer por um filho. 
Até onde são capazes de ir. 
Até quando são capazes de esperar.
Vocês, Dux… 
Vocês e os vossos ridículos pactos de silêncio. 
Vocês e as vossas praxes da treta. 
Vocês e a mania que são uns mauzões. 
Que preparam as pessoas para a vida e para a realidade à base da humilhação, da violência e da tirania. 
Vou-te ensinar uma coisa, Dux. 
Que se calhar já vai tarde. 
Mas o que prepara as pessoas para a vida é o amor, a fraternidade, a solidariedade e o civismo.
O respeito. 
A dignidade humana e a auto-estima. 
Isso é que prepara as pessoas para a vida, Dux. 
Não é a destruí-las, Dux. 
É ao contrário. 
É a reforçá-las.
Transtorna-me saber que 6 colegas teus morreram, Dux. 
Também te deve transtornar a ti. 
Acredito. 
Mas devias ter pensado nisso antes. 
Tu que és o manda-chuva, e eles também, que possivelmente se deixaram ir na conversa.
Tinham idade para saber mais. 
Meco à noite, no inverno, na maior ondulação dos últimos anos, com alerta vermelho para a costa portuguesa? 
Achavam mesmo que era sítio para se brincar às praxes, Dux? 
Ou para preparar as pessoas para a vida? 
Vocês são navy seals, Dux? 
Estavam a preparar-se para alguma missão na Síria? 
Enfim. 
Agora sê homenzinho, Dux.
E fala. 
Vá. 
És tão dux para umas coisas e agora encolhes-te como um rato.
Sabes o que significa dux, Dux? 
Significa líder em latim. 
Foste um líder, Dux, foste? 
Líderes não humilham colegas. 
Líderes não “empurram” colegas para a morte.
Líderes lideram por exemplo. 
Dão o peito e a cara pelos colegas. 
Isso é um líder, Dux.
Não sei o que isto vai dar, Dux. 
Não sei até que ponto vai a tua responsabilidade nesta história toda. 
Mas a forma como a justiça actua neste país pequenino não faz vislumbrar grande justiça.
És capaz de te safar de qualquer responsabilidade, qualquer que ela seja. 
Espero enganar-me.
Vamos ver. 
O que eu sei é que os pais que perderam os filhos precisam de saber o que aconteceu. 
Precisam mesmo, Dux. 
É um direito que eles têm. 
É uma vontade que eles precisam.
Negá-los disso, para mim já é um crime, Dux. 
Um crime contra a humanidade. 
Uma violação dos direitos humanos fundamentais. 
Só por isso Dux, já devias ser responsabilizado. 
É tortura, Dux. 
E a tortura é crime.
Sabes, quero-me lembrar de ti para o resto da vida, Dux. 
Sabes porquê? 
Porque não quero que o meu filho cresça e se torne num dux. 
Quero que ele seja o oposto de ti. 
Quero que ele seja um líder e não um dux. 
Consegues perceber o que digo, Dux? 
Quero que ele respeite todos e todas. 
Que ele lidere por exemplo. 
Que ele não humilhe ninguém. 
Que seja responsável. 
Que se chegue à frente sempre que tenha que assumir responsabilidades. 
Que seja corajoso e não um rato nem um cobardezinho. 
Que seja prudente e inteligente. 
E quero-me lembrar também dos teus colegas que morreram. 
Porque não quero que o meu filho se deixe “mandar” e humilhar por duxezinhos como tu. 
Não quero que ele se acobarde nem se encolha perante nenhum duxezinho. 
Quero que ele saiba dizer “não” quando “não” é a resposta certa. 
Quando “não” pode salvar a sua dignidade, o seu orgulho ou até a sua vida. 
Quero que ele saiba dizer “basta” de cabeça erguida e peito cheio perante um duxezinho, um patrãozinho, um governozinho ou qualquer tirano mandão e inseguro que lhe apareça à frente. 
É isso que eu quero, Dux. 
Quem o vai preparar para a vida sou eu e a mãe dele, Dux. 
Não é nenhum dux nem nenhuma comissão de praxes. 
Sabes porquê, Dux? 
Porque eu não quero um dia estar à espera de respostas de um cobarde com amnésia selectiva.
Não quero nunca sentir o vazio dos pais dos teus colegas. 
Porque quero abraçar o meu filho todos os dias da minha vida até eu morrer, Dux. 
Percebeste? 
Até EU morrer.
EU, Dux. 
Não ele."