terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Não tenho palavras

Fazem parecer tão fácil...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A "Sininho" virou "Pinxesa bailaína",

Depois da festa de ontem, dos seus 2 aninhos, em que ela estava uma "gracinha", hoje, a minha neta, que deveria estar mascarada de “sininho” mas segundo ela não é sininho não, mas sim "Pinxesa bailaína", está de novo uma graça. Ora vejam se não está mesmo uma “SININHO”, só que ao jeitinho dela J

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

2º. Aniversario

É isso aí, minha neta comemora hoje, o seu 2º. aniversario!
Faz 2 aninhos encantadores.
Claro que sou suspeita, sou sua avó...
Mas efectivamente está cheia de graça e de graciosidade.
É bem disposta, brincalhona e muito interessada por tudo.
Já não se faz entender porque já fala tudo e até já faz umas frases completas embora pequeninas.
É de facto uma doçura de menina.
Raramente chora e quase sempre ri. Por vezes ri até dela própria. O que prova que já tem sentido de humor.
PARABÉNS NETA!
Os avós desejam-te TUDO DE BOM!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

"A Perna Esquerda de Tchaikovski"

Teatro Camões – Expo – Parque das Nações
Ontem fomos assistir a estreia Mundial e cá, em Lisboa.
O espectáculo "A Perna Esquerda de Tchaikovski", com texto e encenação de Tiago Rodrigues, música original de Mário 
Laginha e interpretação de Barbora Hruskova, bailarina da Companhia Nacional de Bailado, estreou ontem mundialmente
em Lisboa.
E nós fomos assistir. Gostamos!
Digamos que conta os “esforços” e as marcas que a carreira e a vida profissional deixam nos corpos das bailarinas e o cansaço estonteante, porque passam, para atingir a perfeição, para deleite de quem assiste as suas danças sem pensar no trabalho que dá atingir aquela quase beleza ancestral, mas também e ao mesmo tempo o prazer enorme que sentem… quase como um masoquismo…
Sinopse: Não é teatro nem é dança - ou é ambos. Este espectáculo é a vida de Barbora Hruskova, bailarina em fim de carreira, por Barbora Hruskova, essa bailarina de 42 anos que o ano passado decidiu abandonar os palcos, que dançou todos os grandes mestres, que foi primeira bailarina na Companhia Nacional Bailado (CNB) de 2003 a 2014. É um espectáculo que desconstrói o corpo, a carreira, as dores de uma bailarina acabada de atracar no terminal que dita o fim. "A Perna Esquerda de Tchaikovski", é talvez a última actuação de Barbora Hruskova, que aqui acumula funções de actriz, interpretando-se a si própria e encerra em si, na sua história, mas também na sua personalidade, no seu corpo, uma espécie de metáfora dessa bailarina universal em fim de carreira. Tem essa história de devoção quase religiosa ou militar a uma arte, e portanto é incrível a sua coragem de ir para o palco mostrar as suas fragilidades, falar das dores e também do tremendo prazer que foi viver na dança", como por exemplo, que aos 42 anos, uma tripla operação ao pé, um espasmo muscular nas costas, uma operação ao joelho, entre outros elementos desta colecção de dores, impeçam a perfeição que se exige a uma bailarina exímia. Contudo, Barbora sempre foi um paradoxo: "O meu corpo não foi feito para dançar, o meu corpo é um anticisne", diz em palco, enquanto conta o esforço desumano que fez para poder dançar "O Lago dos Cisnes", de Tchaikovski e é uma sincera homenagem da CNB ao seu percurso.

"Esta é a minha perna boa. Esta é a minha perna estragada. Este é o meu último espectáculo. Talvez. Digo talvez porque já fiz a minha despedida oficial. Uma bailarina faz a sua despedida oficial num último grande espectáculo. É muito importante. É a última vez que vai dançar. Eu fiz um discurso. Agradeci a todos. Disse adeus. Foi há um ano. E agora estou aqui outra vez. Agora sim, é a última vez. Talvez".
De cima do palco do Teatro Camões, em Lisboa, Barbora Hruskova começa assim por se dirigir ao público, com aquele seu sotaque, e conta a sua história, na primeira pessoa. Desta vez a primeira bailarina da Companhia Nacional de Bailado é apenas uma bailarina a fazer de uma bailarina.
E aquela perna "estragada" é A Perna Esquerda de Tchaikovski.



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Xutos e Pontapés

Uns poucos anos mais tarde, isto é que foi gostar, até servia para de manhã acordar o meu filho, ainda pequeno. Todos os dia se colocava o disco a tocar.

Para Ti Maria

Xutos & Pontapés

De Bragança a Lisboa
São 9 Horas de distância
Q'ria ter um avião
P'ra lá ir mais amiúde
Dei cabo da tolerância
Rebentei com três radares
Só para te ter mais perto
Só para tu me dares
E saio agora!
E vou correndo!
E vou-me embora!
E vou correndo!
Já não demora!
E vou correndo p'ra ti...Maria!!
Outra vez vim de Lisboa
Num comboio azarado
Nem máquina tinha ainda
E já estava atrasado
Dei comigo agarrado
Ao ponteiro mais pequeno
E tu de certeza à espera
Rebolando-te no feno
E saio agora!
E vou correndo!
E vou-me embora!
E vou correndo!
Já não demora!
E vou correndo p'ra ti...Maria!!
Seja de noite ou de dia
Trago sempre na lembrança
A cor da tua alegria
O cheiro da tua trança
De Bragança a Lisboa
São 9 Horas de distância
Q'ria ter um avião
P'ra lá ir mais amiúde
E saio agora!
E vou correndo!
E vou-me embora!
E vou correndo!
E vou-me embora!
E vou correndo p'ra ti...Maria!!
Maria!! Maria!! Maria!!
Mais tarde também parava para ouvir " contentores"

Contentores
Xutos & Pontapés
A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
P'ra outro mundo
É uma escolha que se faz
O passado foi lá atrás

A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
P'ra outro mundo
Num voo nocturno num cargueiro espacial
Não voa nada mal isto onde vou
P'lo espaço fundo

Mudaram todas as cores
Rugem baixinho os motores
E numa força invencível
Deixo a cidade natal
Não voa nada mal
Não voa nada mal

Pela certeza dum bocado de treva
De novo Adão e Eva a renascer
No outro mundo
Voltar a zero num planeta distante
Memória de elefante talvez
O outro mundo

É uma escolha que se faz
O passado foi lá atrás
E nasce de novo o dia
Nesta nave de Noé
Um pouco de fé 
Um pouco de fé


E também gostava da velha que virou nova canção:

 "A minha casinha"
Xutos & Pontapés

Instrumental
As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu deus como é bom morar
Modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

Instrumental
As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu deus como é bom morar
Modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

Instrumental
As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu deus como é bom morar
Modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

Instrumental
La ra la la la la la la
La ra la la la la la la

Instrumental
As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.

Meu Deus como é bom morar
Modesto primeiro andar
A contar vindo do céu.

...do céu,
...do céu,
...do céu

Também a hora de dormir deixou saudades

Aquando do meu filho, que chegou 3 anos mais tarde, ficou para recordação a sua empatia que nutria pela hora do dormir, quando na TV chegava o "BOA NOITE VITINHO"

Está na hora da caminha
vamos la dormir,

Vê la fora as estrelas
dormem a sorrir

e amanhã cedinho
bem cedinho, tu vais ver
acordas mais forte e mais esperto
isso é crescer

Boa noite
Sonhos lindos
Adeus e Até amanhã

o "Areias" e as "Visitas"

Depois da minha filha nascer e durante os seus dois primeiros anos de vida, duas canções sempre nos acompanhavam, canções que faziam, a minha filha tão pequenina, dançar e até mesmo tentar cantarolar a musica que todos os que a ouviam, percebiam que pretendia que nós cantássemos as ditas canções.
Eram elas as duas canções da Susy Paula: O Areias e As Visitas
Suzy Paula – Visitas (1981)
Visitas, Visitas
Há muitas visitas
Que enchem os sonhos, os meus e os teus
São endiabradas
E muito animadas
Depois vão-se embora sem dizer adeus

O Bana e o Flapi
São bem divertidos
O Tom e o Jerry e a abelha Maia
A branca de Neve
E os sete anões
Mas quem melhor voa é o Peter Pan.

Ó meu herói
Boneco animado
Ó meu herói
Traz muitas visitas
Pois…

Visitas, visitas
Há muitas visitas
Que enchem os sonhos, os meus e os teus
São endiabradas
E muito animadas
Depois vão-se embora sem dizer adeus.

Suzy Paula – O Areias (1982)
Anda no deserto e gosta de armar em bom
Pensa que é esperto e que tem um ar de bom-tom

E tem a mania
De que é muito elegante
Diz que não é nenhum elefante

Arma-se em valente
E lança logo um grunhido
Tem as patas altas e um andar muito mexido

Já andou na guerra
E nunca, nunca foi vencido
Mas é muito convencido
E diz com o ar mais superior
Que só lhe falta ser doutor

E acha que é
De entre todos o mais belo

O areias é um camelo
Tem duas bossas e muito pêlo
É muito alto e refilão
É engraçado e espertalhão
E agora está como ele quer
Está no jardim p’ra gente ver.

O Areias é um camelo
Tem duas bossas e muito pêlo
É muito alto e refilão
É engraçado e espertalhão
O Areias virou canção

Bebe pouca água
E não tem medo do frio
Farta-se de andar
Com o estômago vazio

Já andou na guerra
E nunca, nunca foi vencido
Mas é muito convencido
E diz com o ar mais superior
Que só lhe falta ser doutor

E acha que é
De entre todos o mais belo

O Areias é um camelo
Tem duas bossas e muito pêlo
É muito alto e refilão
É engraçado e espertalhão
O Areias virou canção


Tem quase 36 anos, esta musica

Era a musica que todas as manhãs ouvia durante o transporte para o meu emprego.
Andava gravida da minha filha. Foi a musica que acompanhou a minha gravidez.
Pode-se afirmar que as DOCE foram a primeira GIRL Band groups pop de Portugal e da Europa!
Eu gostava delas e das suas musicas!
Estavam a frente do seu tempo.

Amanha de Manha  - Doce

Fecha a porta apaga as luzes
vem deitar-te a meu lado
dá-me um beijo e o meu desejo
vem ficar acordado

Vem amor a noite é uma criança
e depois quem ama por gosto não cansa
Amanha de manhâ

Vamos acordar e ficar a ouvir
a rádio no ar a chuva a cair
eu vou-te abraçar e prender-te então
no corpo que é teu na cama no chão
Os nossos lençóis e colcha de lã
eu vou-te abraçar amanha de manhâ

Fecha os olhos esquece o tempo
nesta noite sem fim
Abre os braços acende um beijo
Fica dentro de mim

Vem amor a noite é uma criança
e depois quem ama por gosto não cansa
Amanha de manhã

Vamos acordar e ficar a ouvir
a rádio no ar e a chuva a cair
eu vou-te abraçar e prender-te então
no corpo que é teu na cama no chão
Os nossos lençóis e a colcha de lã
eu vou-te abraçar amanha de manhã

Vamos acordar e ficara ouvir
a rádio no ar a chuva a cair
eu vou-te abraçar e prender-te então
no corpo que é teu na cama no chão
Os nossos lençóis e a colcha de lã
eu vou-te abraçar amanha de manhã