quinta-feira, 28 de maio de 2015

Carlão de novo

aqui escrevi sobre Carlão.
Agora na canção  "Os Tais", Carlão fala da Alegria e da estabilidade que a vida familiar lhe trouxe, após décadas a viver e a explorar o fio da navalha...


Um e um são três podiam ser quatro ou cinco
Se não fosse a crise não era preciso um trinco
Fazia-se uma equipa eu era o ponta de lança
Marcava golos em pipa a minha ponta até faz trança

Quem diria que iamos chegar aqui
E ter uma vida séria como eu nunca previ
E é tão bom acordar de manhã olhar para ti
Antes de ir bulir naquilo que eu sempre curti

Ai há bebé
Somos os tais
Ai há bebé
Que viraram pais
Ai há bebé
Firmes e constantes
Ai há bebé
Produzimos diamantes

Ai há bebé
Somos os tais
Ai há bebé
Que viraram pais
Ai há bebé
Firmes e constantes
Ai há bebé
Produzimos diamantes

E a nossa filha já vai ter um mano ou mana
Ainda ontem mal abria a pestana
Quero uma ilha catita com uma cabana
Porque amor já tenho a montes o algodão não engana

Foi contigo que eu matei tantos demónios
Foi contigo que salvei tantos neurónios
Vejo-nos felizes citadinos ou campónios
Não fiques muito triste por não gostar de matrimónios

Tens o anel não precisas do papel
Fazemos nós a festa até te canto o Bo Te Mel
Desta vez eu tiro a carta nem que leve um ano ou dois
Por enquanto continuas conduzes pelos dois

Ai há bebé
Somos os tais
Ai há bebé
Que viraram pais
Ai há bebé
Firmes e constantes
Ai há bebé
Produzimos diamantes

Ai há bebé
Somos os tais
Ai há bebé
Que viraram pais
Ai há bebé
Firmes e constantes
Ai há bebé
Produzimos diamantes

Às vezes não é facil (2x)
Mas bebé, nós damos a volta damos sempre a volta a tudo (4x)
Nós damos a volta

Ai há bebé
Somos os tais
Ai há bebé
Que viraram pais
Ai há bebé
Firmes e constantes
Ai há bebé
Produzimos diamantes

Ai há bebé
Somos os tais
Ai há bebé
Que viraram pais
Ai há bebé
Firmes e constantes
Ai há bebé
Produzimos diamantes

Ai há bebé (7x)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

"O Pica do Sete"

Bom, agora de novo, António Zambujo com uma canção de autoria do Miguel Araújo, ahahahhahah

ANTÓNIO ZAMBUJO - O PICA DO SETE 
De manhã cedinho
Eu salto do ninho e vou p’ra  paragem
De bandolete, à espera do sete
mas não pela viagem

Eu bem que não queria
mas um certo dia  vi-o passar
E o meu peito céptico
por um pica de eléctrico voltou a sonhar

A cada repique
que soa do clique daquele alicate
Num modo frenético
o peito  céptico toca a rebate

Se o trem descarrila o povo refila e eu fico num sino
pois um mero trajecto no meu caso concreto é já o destino

Ninguém acredita no estado em que fica o meu coração
Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vão
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá

Que triste fadário e que itinerário tão infeliz
Cruzar meu horário com  o de um funcionário de um trem da carris

Se eu lhe perguntasse
se tem livre passe
pró peito de alguém
Vá-se lá saber talvez eu lhe oblitere o peito também

Ninguém acredita no estado em que fica o meu coração
Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vão
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá

Ninguém acredita no estado em que fica o meu coração
Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vão
Mas nada me dá a pica que o pica do sete me dá

Mas nada me dá a pica que o pica do sete me dá

Miguel Araújo em "D. Laura"

Ah pois é, todos sabem como eu gosto do Miguel Araújo e das suas "Azeitonas".
Desta vez vem:

"Dona Laura"
Olha a Laurinha lá vai toda destemida
Diz que é crescida e que prescinde dos conselhos do pai
Olha ela, lá vai toda decidida
Dona da vida nem duvida que é por ali que vai

Olha a Laurinha à cabeça da charanga
Das raparigas do recreio do liceu onde ela anda
E manda na dinâmica da escola
Não vai à bola com a setôra de história
E não disfarça e faz a vida negra à criatura
É a ditadura de quem manda só porque sim

Olha a Laurinha que já fuma às escondidas do pai
Com a mesada de alguém
Ainda namora às escondidas da mãe
Enquanto diz que não tem de nada
Nem ninguém

Vai, dança até ser dia
Que a vida são dois dias
E tu vais ser alguém
Olha a tua mãe
Com um olho na novela
E o outro na panela,
Um dia vais ser tão Dona Laura como ela

Olha a Laurinha toda cheia de cidade
Sem ter idade para sequer votar na junta daqui
Sempre que a chamam ao quadro desatina e nada diz
Mas bem que opina sobre o estado a que chegou o país

Olha a Laurinha lá vai cheia de prestígio
Nenhum vestígio da miúda outrora santa e singela
E a mãe dela fica a vê-la da janela
Ainda se lembra bem do tempo em que a Laurinha era ela
A fumar às escondidas do pai com o dinheiro que alguém
Subtraiu da carteira da mãe
Enquanto diz ao mundo que ainda há-de vê-la ser alguém

Vai, canta até ser dia
Que um dia há-de ser dia
E tu vais ser alguém
Que é tal e qual a mãe
Um olho na novela
O outro na janela, um dia vais
Ser tão Dona Laura como ela

Aproveita agora
Que há-de chegar a hora
Que não poupa ninguém
Vais ser igual à tua mãe
Com a filha pela trela
Repete-se a novela, um dia vais

Ser mais Dona Laura do que ela.

Mais D.A.M.A.

Balada 


do Desajeitado


D.A.M.A

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti
Sei de alguém, por demais envergonhado
Que por ser desajeitado, nunca foi capaz de falar
Só que hoje vê o tempo que perdeu
Sabes que esse alguém sou eu e agora vou te contar
Sabes lá o que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais, tu não me tens ligado
E aqui estou eu a ver o tempo passar
A ver se chega o tempo, o tempo de te falar
Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti
Podes crer, que à noite o sono é ligeiro
Fico à espera o dia inteiro para poder desabafar
Mas como sempre chega a hora da verdade
E falta-me à vontade, acabo por me calar
Falta-me o jeito, ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais e às vezes até me engasgo
Nada a fazer, e é por isso que eu te conto
Que é tarde para não dizer
Digo como sei e pronto
Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti
Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

Os D.A.M.A. em "Às Vezes"

Francisco Pereira, de 25 anos, Miguel Coimbra, de 24, e Miguel Cristovinho, de 23, formam os D.A.M.A, o mais recente sucesso da música portuguesa. 
Para quem não sabe, D.A.M.A. significa “Deixa-me Aclarar-te a Mente Amigo”.

Francisco PereiraMiguel Coimbra
                                     
                      
                                     


Miguel Cristovinho
                                          Às Vezes

Às vezes não sei o que queres e digo ok
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém
(2x)
Sei que às vezes eu não estou do teu lado (ok)
E não te ligo por estar muito ocupado (tá bem)
Tu não mereces eu deixar-te nesse estado (eu sei)
Desculpa não ser esse príncipe encantado
Quando não respondo, não sei porque é que me escondes que sabes



Que sou teu, mas queres um romance apertado
Às vezes é um sufoco, outras vezes fico louco e dizes
Não tens razão para te sentir enganado
Eu sei que me contas coisas que não contas a mais ninguém
E perguntamos ao tempo quanto tempo o tempo tem
Passam, horas, dias, choras, eu sei que está tudo errado dizes

Não vás embora, fica, mais um bocado
Eu fico sempre por perto por mais voltas que dês
Tu sabes, que eu não me apego, depois vens com porquês
Imaginas essas histórias tipo "era uma vez"
Baby, eu sou a folha em branco dos romances que lês

Às vezes não sei o que queres e digo ok
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém
(2x)

Eu não digo a ninguém, que me queres e preferes
Aos outros que tu tens, eu sei
Que é difícil quando o clima é propício

Controlares esse teu vício que tens por mim desde o início, ok
Eu quero e faço por isso e tu queres um compromisso
E eu sou mais de improviso e tu só queres ficar bem
E ficas doida comigo porque tens noção do perigo
Mas eu não se se consigo dar-te tudo o que tenho


Sabes que te quero embora seja às vezes
Tento ser sincero, só que, tu não me entendes
Não tenho culpa, mas não sinto o que tu sentes
Hoje ficas cá em casa, uma vez não são vezes

Às vezes não sei o que queres e digo ok
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém
(2x)

Oh eu não digo a ninguém
Eu sei
Sobe que eu não digo a ninguém
Cora, que eu não digo a ninguém
Fica, que eu não digo a ninguém
Podes fazer o que quiseres que eu não digo a ninguém

Às vezes não sei o que queres e digo ok
Às vezes não sei o que faço e tu tá bem
Às vezes fazes de propósito, eu sei
Uma vez não são vezes e eu não digo a ninguém
(2x)

E agora uma nova versão, como não podia deixar de ser, de Vasco Palmeirim, desta vez sobre o "PORTUGUÊS" o tal de novo "Acordo Ortográfico"

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Lindo! Pela Simplicidade!

Sábado,  vi o programa "Alta Definição", o convidado era o Carlão.
Gostei bastante pela simplicidade e confesso até que me revi um pouco na forma de sentir do Carlão, no que respeita a alguns acontecimentos que nos são alheios.
 
Reparem bem na maravilhosa letra da canção que fez para a sua primeira filha. 
Bom, a segunda filha tem apenas alguns dias ainda.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Para Ti

Talvez pudesse ter sido afamada...
No Mundo como ninguém,
Mas conheci-te, fui Amada!
Fizeste de mim uma Mãe.

Quando me deito, cansada
O teu corpo, só para mim
Abraços, Beijos, Cuidados
Demais  necessitados
Que Bom, acordar para o Mundo assim!

Obrigada!
Parabéns!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Ser Mãe...

Ser Mãe, é Amar como ninguém!
É Sempre Sorrir a tristeza
É Sempre ter Alegria de Viver
É Sempre Sentir Tanta Incerteza
Como Sentir a certeza de Bem Querer!

Ser Mãe, é procurar na firmeza
Forças para as nossas fraquezas
Quando precisamos ensinar
Ser Mãe, é estar sempre desperta na Vida
É sermos a Voz Amiga
Ser Mãe, é Perdoar!

Ser Mãe, é ter sempre alguém
Ser Mãe, é continuar...








segunda-feira, 4 de maio de 2015

Dia da Mãe

Todos os anos há Dia da Mãe. Há anos que assim é. Apenas uma diferença, quando eu era criança, o dia da Mãe era no dia 08 de Dezembro, dia da Imaculada Nossa Senhora da Conceição.
De há uns anos para cá, o dia da Mãe, passou a ser celebrado no primeiro domingo de Maio, deixou de ser no dia da imaculada Nossa Senhora da Conceição, para passar a ser celebrado no dia da Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo.
Mas na realidade o dia da mãe deve ser celebrado sempre que possível.
No meu caso e por razões profissionais da minha filha, o dia foi celebrado com ela no Sábado.
E Obrigada filha, gostei muito. 
Aliás, estes 3 dias foram MUITO BONS!
Pois a minha filha convidou para almoçar no Sábado, no restaurante do chefe Kiko, o Talho.
E foi muitíssimo agradável! Aconselho! Vão! Experimentem!

E também me deu uma prenda muito engraçada!
Obrigada Filha!
Principalmente por seres LINDA por dentro!
Quanto ao meu filho, festejei o dia com ele, junto com a minha nora, a minha neta e com os meus compadres, num almoço em casa destes. A comida estava óptima, como já nos vai habituando, a minha comadre. 
Obrigada ao filho e a todos pelo dia bem passado.
Bjs para Todos.
Adoro a minha família!