terça-feira, 29 de setembro de 2015

É duro e talvez injusto...

Depois "do encontro" tudo se tem precipitado. É como se estivesse à espera desse "encontro" para dar inicio ao principio do fim...
É simplesmente assustador.
Têm sido internamentos, noites mal dormidas, ensinar a caminhar, apenas uns simples passinhos... coisa complicada... 
Dar de comer, de beber, consertar a roupa da cama, a almofada, mudar o pijama... e sempre tão lúcido comigo... 
Acompanhar ao hospital e ser ainda de noite... chorar e sentir uma confusão de sentimentos...
Deixá-lo no hospital a gritar por mim e pelo meu marido... no mínimo, é simplesmente assustador...
Farei tudo o que estiver ao meu alcance e até mesmo o que o não estiver... não quero problemas de consciência... se merece? acho que não... mas mereço eu, viver tranquila comigo própria.
Se é cansativo? MUITO MESMO!
O acompanhamento de pessoas gravemente doentes, durante os últimos momentos da sua vida, é difícil de suportar, para todos os envolvidos, mas, sobretudo, para os familiares directos.
Quer evitar-se a morte, quer fazer-se algo de bom à pessoa querida...
Contudo, o caminho para a morte é muito diferente de pessoa para pessoa...
Alguns doentes em fim de vida, fazem uma retrospectiva da sua vida. 
Assistir primeiro, ao reconhecer de todos e a falar de todo um passado menos correcto, para passar a já não falar de nada, mas apenas me conhecer e chamar por mim, agarrado as minhas mãos com uma força incrível... Dói!


terça-feira, 8 de setembro de 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Também partilho dessa ideia

Ando a ler o livro "Amar e Cuidar" de Maria Elisa Domingues.

A jornalista Maria Elisa Domingues escreveu este livro, após ter tratado e acompanhado a sua mãe, numa luta contra um cancro da mama. 
Entre o choque da notícia, a cirurgia, a comunicação com os médicos e a decisão do tratamento, o que restou, ficou e sentiu, foram as dificuldades porque passou, enquanto cuidadora da mãe. 
As mesmas que têm e sentem, inúmeras pessoas.
Este livro é uma obra que servirá de consulta e esclarecimento.
Como já acima referi, ando ainda a lê-lo e, a determinada altura do livro, em páginas que transcrevem depoimentos de pessoas relacionadas com casos de cancro, existe um depoimento que vem de encontro a uma ideia que tenho: "... para Luísa há uma ligação clara entre ressentimento intelectual e o cancro... A componente psicológica conta..." 
Tal e qual o que eu penso.
Vivemos tempos "doentes", somos quase que obrigados a andar a um ritmo acelerado.
A vida e todos em geral e ninguém em particular, provocam-nos grandes exigências: sucesso profissional, pessoal e familiar; Temos de ser o melhor dos melhores em todas as áreas da nossa vida; Exigimos e queremos demais de nós próprios.
E quando algo, socialmente reprovável, perante a sociedade, nos acontece, começam as depressões, as tristezas...
A dor de alma, a qual nos pode levar a doenças muito graves. 
Sejam Felizes e tentem viver uma vida saudável e calma.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Para a nossa princesinha

Acabei uma nova saia para a nossa princesinha. Ficou bem engraçada. E feita em crochet.
 






quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O encontro

Ontem, tive uma viagem ao passado!
Ontem, presenciei a necessidade que se sente, de se expiar os pecados do passado, quando se está perto do fim da linha da vida.
Ontem, observei o quanto os remorsos mudam uma pessoa.
Nunca pensei que iria ter a oportunidade de, com muita calma, dizer tudo o que de errado me fizeram, a mim e aos meus, ao longo da minha vida.
Estranho, estranho, foi terem conduzido o passado por uma lógica cronológica assertiva, tocando em todos os pontos errados, quase como a pretenderem efectuar a penitencia, tal como "eu pecador me confesso..."
Foi estranho.
Foi pesado.
Foi... foi um aceitar da culpabilização de todas as maldades...
Mas no fim... foi um ser igual a si próprio... 
Foi um ser que acima de tudo gosta de si próprio, mais que de tudo e de todos.
E estranho, é conseguir rodear-se sempre, de alguém que gosta  tanto, tanto dele... de Paixão mesmo!
Ontem, tive apenas um encontro, com alguém, que apenas pretende um querer ficar de bem, consigo próprio...
Afinal, no final da vida, o sentimento da distância, vem à tona. O arrependimento ou remorsos por  se não ter participado nos aniversários, nos Natais...
Está Perdoado!
E que Deus lhe perdoe também!



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Faz hoje 6 anos!

Faz hoje 6 anos que dei inicio a minha actividade de blogueira, ahahahahah
E não me arrependo!
O blogue é um espaço de descontracção.
É como se escrevesse a uma Amiga...
É nunca estar só no Mundo.
É sentir que há sempre alguém que nos escuta...
Se o meu blogue falasse... seria livre de espírito, como eu...
Falaria e calaria apenas quando quisesse e quando lhe apetecesse...
Sempre, sobre tudo e sobre nada...
A Todos o meu Obrigada!




O Regresso

Pronto, já foram!
E foram boas!
Mesmo com a queda e as pernas que tanto doeram... valeram a pena.
Um Grande Viva a AMIZADE e aos Amigos.
Quanto ao regresso... foi doloroso.
É sempre.
Agora falta pouco para recomeçarem os sapatos e os agasalhos.
O Natal, a chuva, o vento...
Mas também o meu neto no novo ano!
Uma nova Vida!                              
É a Vida!
Tentem Ser Felizes!