segunda-feira, 30 de abril de 2018

EU NÃO ADOTO ESTE SILENCIO

"O SEGREDO DOS DEUSES" - TVI e TVI 24

O Segredo dos Deuses, ep. 1
O Segredo dos Deuses, ep. 2
O Segredo dos Deuses: ep. 3
O Segredo dos Deuses, ep. 4
O Segredo dos Deuses: ep. 5
O Segredo dos Deuses: ep. 6
O Segredo dos Deuses: ep. 7
O Segredo dos Deuses: ep. 8
O Segredo dos Deuses: ep. 9
O Segredo dos Deuses: ep. 10
Segredo dos Deuses, ep. 11: "O Reencontro"
Reportagem - "O Segredo dos Deuses" - (IURD) Episódio 12
Reportagem - "O Segredo dos Deuses" - (IURD) Episódio 13
Não, o "Segredo dos Deuses" não é nenhuma novela, não é uma série, nem tão pouco ficção.
O "Segredo dos Deuses" é bem a vida real!
O "Segredo dos Deuses" é a corrupção na via profissional!
O "Segredo dos Deuses" é a maldade na sua plenitude encapuçada pela igreja!
O "Segredo dos Deuses" representa o que de pior se faz em nome de Deus!
O "Segredo dos Deuses" é apenas uma família de mafiosos que enriquecem a custa do obscurantismo dos desfavorecidos! Não eles NÃO ajudam ninguém! Eles sugam o pouco que resta aos desventurados em vez de os AJUDAR!
Basta! Chega de os corruptos em todos os campos, vencerem! Há muito modo de corromper!
EU NÃO ADOTO ESTE SILENCIO
Faça como eu

sexta-feira, 27 de abril de 2018

"Venham mais cinco" - ZECA AFONSO

"Venham mais Cinco" é um álbum de canções originais de José Afonso.
Foi gravado em Paris com a ajuda de José Mário Branco e editado no Natal de 1973, sendo o último álbum de José Afonso antes da Revolução de 25 de Abril de 1974.

Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada à cinta, já crê que é rei d’aquém e além-mar

Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar

Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie, 2X
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie 2X
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie, 2X


A gente ajuda, havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo
O que eu levantei

A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe


Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar

Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie, 2X
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie 2X
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie, 2X

Bem me diziam, bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra, quem trepa
No coqueiro é o rei

A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe

Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar

Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie, 2X
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie 2X
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie, 2X

Vejam Bem - José Afonso
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar


Quem lá vem

dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar

E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de febre a arder


Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer

Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão

E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão


Vejam bem

que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar


Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar

"Canção de embalar" - José Afonso

Canção De Embalar - Zeca Afonso


Dorme meu menino, a estrela d'alva,
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme que ainda à noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô