Feliz Natal para todos, com muita Saúde, Paz e bem quentinho de Carinho!!!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
Fausto Bordalo Dias
A côncava funda
Da casa do fumo
Cheguei perto do sonho
Flutuando nas águas
Dos rios dos céus
Sedas porcelanas
Pimenta e canela
Recebendo ofertas
De músicas suaves
Em nossas orelhas
Leve como o ar
Meu bem como eu vou
Por este rio acima
Por este rio acima
Os barcos vão pintados
De muitas pinturas
Descrevem varandas
E os cabelos de Inês
Ao longo da água
Soutos laranjeiras
Campinas de trigo
Amores repartidos
Afagam as dores
Quando são sentidos
Na esfera do fogo
Como nasce a paz
Por este rio acima
Meu sonho
Quanto eu te quero
Eu nem sei
Eu nem sei
Fica um bocadinho mais
Que eu também
Que eu também
meu bem
Meu sonho
Quanto eu te quero
Eu nem sei
Eu nem sei
Fica um bocadinho mais
Que eu também
Que eu também
meu bem
Por este rio acima
isto que é de uns
Também é de outros
Não é mais nem menos
Nascidos foram todos
Do calor do macho
Aquilo que uns tratam
Não hão-de tratar
Outros de outra coisa
Não vende o salgado
Nem também o seco
Na terra em harmonia
das margens do rio
Por este rio acima
Meu sonho
Quanto eu te quero
Eu nem sei
Eu nem sei
Fica um bocadinho mais
Que eu também
Que eu também
meu bem
Quanto eu te quero
Eu nem sei
Eu nem sei
Fica um bocadinho mais
Que eu também
Que eu também
meu bem
Deixando para trás
A côncava funda
Da casa do fumo
Cheguei perto do sonho
Dos rios dos céus
Sedas porcelanas
Pimenta e canela
Recebendo ofertas
De músicas suaves
Em nossas orelhas
Leve como o ar
A terra a navegar
Meu bem como eu vou
Por este rio acima
"Inês de Castro" - de Isabel Stilwell
sábado, 19 de novembro de 2022
Mundial de Futebol 2022 - Qatar - "Futebol das Arabias"
Vá lá cambada
Infantes desportistas
Homens de conquistas
Povo que és o meu
Bola redonda e onze jogadores
Em frente sem temores
Que as táticas dou eu
Tragam as gaitas, as bandeiras e a pomada
Vamos dar-lhes uma abada
Ensinar-lhes o que é bom
Vamos mostrar a esses carafunchosos
Em momentos gloriosos
Quem é a nossa seleção
Vamos lá cambada
Todos à molhada
Que isto é futebol total
Deixem-se de tretas
Força nas canetas
Que o maior é Portugal
Vamos lá cambada
Todos à molhada
Que isto é futebol total
Deixem-se de tretas
Força nas canetas
Que o maior é Portugal
Os portugueses já provaram muitas vezes
Saber ser uns bons fregueses
Das grandes ocasiões
Nesta jornada nem que seja à pantufada
Nós estaremos na bancada
Muito mais de dez milhões
Viva Portugal, Portugal, Portugal
Viva Portugal, Portugal, Portugal
Viva Portugal, Portugal, Portugal
Viva Portugal, Portugal, Portugal
Vamos lá cambada
Todos à molhada
Que isto é futebol total
Deixem-se de tretas
Força nas canetas
Que o maior é Portugal
Vamos lá cambada
Todos à molhada
Que isto é futebol total
Deixem-se de tretas
Força nas canetas
Que o maior é Portugal
R.E.M. - "Losing My Religion"
It's bigger than you
And you are not me
The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh, no, I've said too much
I set it up
That's me in the corner
That's me in the spotlight
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know no if I can do it
I haven't said enough
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
Every whisper
Of every waking hour
I'm choosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt, lost and blinded fool,
I set it up
Consider this
Consider this, the hint of the century
Consider this, the slip
That brought me to my knees, failed
What if all these fantasies come
Now I've said too much
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
But that was just a dream
That was just a dream
That's me in the corner
That's me in the spotlight
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
I haven't said enough
I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try
But that was just a dream
Try, cry, why try?
That was just a dream
Just a dream
Just a dream, dream
E tu não és eu.
Os cumprimentos a que irei
A distância nos teus olhos
Não, já falei demais.
Eu o criei.
Sou eu no canto.
Sou eu no centro das atenções.
Perder a minha religião
Tentando acompanhar-te
E não sei se consigo.
Não disse o suficiente.
Pensei que te tinha ouvido rir.
Pensei que te tinha ouvido cantar.
Acho que pensei que te tinha visto a tentar.
Cada sussurro
De cada hora de vigília
Estou a escolher as minhas confissões.
Tentando ficar de olho em ti.
Como um tolo ferido, perdido e cego, tolo
Eu o criei.
Considere isto.
Considere isto, o toque do século
Considere isto, o deslize
Isso pôs-me de joelhos, falhou
E se todas estas fantasias vierem
Agora já falei demasiado.
Pensei que te tinha ouvido rir.
Pensei que te tinha ouvido cantar.
Acho que pensei que te tinha visto a tentar.
Mas aquilo foi só um sonho.
Foi só um sonho.
Sou eu no canto.
Sou eu no centro das atenções.
Perder a minha religião
Tentando acompanhar-te
E não sei se consigo.
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
Amanhã
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
"Algo Estranho Acontece" - António Zambujo
Tu velhinha com o teu ar ruim
E eu velhinho a sair porta fora
Mas de manhã algo estranho acontece
Tu gaiata vens da catequese
E eu gaiato a correr da escola
Mesmo evitando tudo se repete
O encontrão, a queda, e a dor no pé
Que o teu sorriso sempre me consola
No nosso amor tudo continua
O primeiro beijo e a luz da Lua
O casamento e o Sol de Janeiro
Vem a Joana, a Clara e o Martim
Surge a Pituxa, a Laica e o Bobi
E uma ruga a espreitar ao espelho
Com a artrite, a hérnia e a muleta
Tu confundes o nome da neta
E eu não sei onde pus o dinheiro
O nosso amor chega sempre aqui
Ao instante de eu olhar p'ra ti
Com ar de cordeirinho penitente
Mas nem te lembras bem o que é que eu fiz
E eu com isto também me esqueci
Mas contigo sinto-me contente
Penduro o sobretudo no cabide
Visto o pijama e junto-me a ti
De sorriso meigo e atrevidamente
Ao teu pé frio, encosto o meu quentinho
E adormecendo lá digo baixinho
Eu vivia tudo novamente!
terça-feira, 11 de outubro de 2022
"Corpo de Mulher" - Letra e Música de Agir
Rasguei do mundo o meu papel
Nasci não para dar, mas para ser
Laivos de dor em feridas de sal
Calei a voz, não me vês como igual
Dei mais e mais de mim
Mas nunca chega, não chega p'ra ti
Tenho um corpo de mulher
Eu sei, tem sido mais difícil
Neguei viver por um anel
Nasci para voar sem me prender
Laivos de dor em feridas de sal
Soltei a voz, e gritei: Sou igual
Dei mais e mais de mim
Mas nunca chega, não chega p'ra ti
Andei, pisei, num chão de vidro
Brasas que queimam se visto a minha pele
Mas reclamei o que me é devido e a mim sou fiel
Pois, sei que chego, eu chego p'ra mim
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
Lia Sophia - "Ai menina"
Menina, o que fazer com seu rebolado?
Menina o que fazer com essa saia rodada?
Se o tambor começa, tua saia gira
O mundo inteiro para pra te ver menina
Me diz o que fazer com seu rebolado? ´
Menina o que fazer com essa saia rodada?
É na palma, é no couro, essa roda gira
O que vou fazer pra te ter menina?
Ai menina, vem, pra roda, vem!
Ai, menina,
Todo mundo balança no teu bailado
Curimbó segue a ginga do teu rodar
Todo mundo balança no teu bailado
Curimbó segue a ginga do teu rodar
Menina o que fazer com essa saia rodada?
Se o tambor começa, tua saia gira
O mundo inteiro para pra te ver menina
Me diz o que fazer com seu rebolado? ´
Menina o que fazer com essa saia rodada?
É na palma, é no couro, essa roda gira
O que vou fazer pra te ter menina?
Ai menina, vem, pra roda, vem!
Ai, menina,
Todo mundo balança no teu bailado
Curimbó segue a ginga do teu rodar
Todo mundo balança no teu bailado
Curimbó segue a ginga do teu rodar
Ai, menina,
Todo mundo balança no teu bailado
Curimbó segue a ginga do teu rodar
Todo mundo balança no teu bailado
Curimbó segue a ginga do teu rodar
Ai, menina,
Todo mundo balança no teu bailado
Curimbó segue a ginga do teu rodar
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Morreu a Rainha Isabel II do Reino Unido
A Rainha Isabel II, a monarca que mais tempo ocupou o trono do Reino Unido, morreu hoje, em Balmoral, Escócia, aos 96 anos, depois de ter reinado durante 70 anos.
A sua família reuniu-se na sua propriedade escocesa depois de as preocupações com a sua saúde terem aumentado durante o dia de hoje.
Com a sua morte, o seu filho mais velho, Carlos, o antigo Príncipe de Gales, liderará o país em luto como novo Rei e Chefe de Estado de 14 países da Commonwealth.
sexta-feira, 17 de junho de 2022
"A Procissão" - João Villaret
A Procissão
de António Lopes Ribeiro
Tocam os sinos da torre da igreja,Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.
Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!
Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!
Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.
Fado Falado - João Villaret
Fado triste
Fado negro das vielas
Onde a noite quando passa
Leva mais tempo a passar
Ouve-se a voz
Voz inspirada de uma raça
Que mundo em fora nos levou
Pelo azul do mar
Se o fado se canta e chora
Também se pode falar
Mãos doloridas na guitarra
que desgarra dor bizarra
Mãos insofridas, mãos plangentes
Mãos frementes e impacientes
Mãos desoladas e sombrias
Desgraçadas, doentias
Onde há traição, ciúme e morte
E um coração a bater forte
Uma história bem singela
Bairro antigo, uma viela
Um marinheiro gingão
E a Emília cigarreira
Que ainda tinha mais virtude
Que a própria Rosa Maria
No dia da procissão
Da Senhora da Saúde
Os beijos que ele lhe dava
Trazia-os ele de longe
Trazia-os ele do mar
Eram bravios e salgados
E ao regressar à tardinha
O mulherio tagarela
De todo o bairro de Alfama
Cochichava em segredinhos
Que os sapatos dele e dela
Dormiam muito juntinhos
Debaixo da mesma cama
Pela janela da Emília
Entrava a lua
E a guitarra
À esquina de uma rua gemia,
Dolente a soluçar.
E lá em casa:
Mãos amorosas na guitarra
Que desgarra dor bizarra
Mãos frementes de desejo
Impacientes como um beijo
Mãos de fado, de pecado
A guitarra a afagar
Como um corpo de mulher
Para o despir e para o beijar
Mas um dia,
Mas um dia, Santo Deus, ele não veio
Ela espera olhando a lua, meu Deus
Que sofrer aquele
O luar bate nas casas
O luar bate na rua
Mas não marca, mas não marca a sombra dele
Procurou como doida
E ao voltar da esquina
Viu ele acompanhado
Com outra ao lado, de braço dado
Gingão, feliz, levião
Um ar fadista e bizarro
Um cravo atrás da orelha
E preso à boca vermelha
O que resta de um cigarro
Lume e cinza na viela,
Ela vê, que homem aquele
O lume no peito dela
A cinza no olhar dele
E então ...
E o ciúme chegou como lume
Queimou, o seu peito a sangrar
Foi como vento que veio
Labareda atear, a fogueira aumentar
Foi a visão infernal
A imagem do mal que no bairro surgiu
Foi o amor que jurou
Que jurou e mentiu
Ah Correm vertigens num grito
Direito ou maldito que há-de perder
Puxa a navalha, canalha
Não há quem te valha
Tu tens de morrer
Há alarido na viela
Que mulher aquela
Que paixão a sua
E cai um corpo sangrando
Nas pedras da rua
Mãos carinhosas, generosas
Que não conhecem o rancor
Mãos que o fado compreendem
E entendem sua dor
Mãos que não mentem
Quando sentem
Outras mãos para acarinhar
Mãos que brigam, que castigam
Mas que sabem perdoar
E pouco a pouco o amor regressou
Como lume queimou
Essas bocas febris
Foi um amor que voltou
E a desgraça trocou
Para ser mais feliz
Foi uma luz renascida
Um sonho, uma vida
De novo a surgir
Foi um amor que voltou
Que voltou a sorrir
Ah, Há gargalhadas no ar
E o sol a vibrar
Tem gritos de cor
Há alegria na viela
E em cada janela
Renasce uma flor
Veio o perdão e depois
Felizes os dois
Lá vão lado a lado
E digam lá se pode ou não
Falar-se o fado.
"Tango Ribeirinho" - Simone de Oliveira
Quando acorda de manhã
À cabeça da peixeira
Há fruta-do-mar aos molhos
Que põe mais sal na manhã
É à beira da ribeira
Que os marujos vão curtir
Os restos da bebedeira
Que apanharam a sorrir
É à beira da ribeira
Que apregoa a vendedeira
Que a gente gosta de ouvir
REFRÃO:
Este tango ribeirinho
Sabe a Tejo e sabe a vinho
Este tango da cidade
Tem navalhas de saudade
Tem punhais de solidão
A doer devagarinho
Dentro do meu coração
Este tango ribeirinho
Tem fragatas de carinho
Tem andorinhas nas telhas
E cravos de por na orelha
Sardinheiras encarnadas
Junto às toalhas de linho
Penduradas nas sacadas
Este tango ribeirinho
É à beira da ribeira
Que há canalhas e há malandros
E mulheres de meia-porta
Mas à beira da ribeira
Há cabazes de morangos
Que ainda nos sabem a horta
É à beira da ribeira
Que vai esperar o estivador
Numa manhã toda inteira
Que lhe comprem o suor
É à beira da ribeira
Que um ramo de erva cidreira
Traz a ternura e cheira
A Lisboa, meu amor
REFRÃO:
Este tango ribeirinho
Sabe a Tejo e sabe a vinho
Este tango da cidade
Tem navalhas de saudade
Tem punhais de solidão
A doer devagarinho
Dentro do meu coração
Este tango ribeirinho
Tem fragatas de carinho
Tem andorinhas nas telhas
E cravos de por na orelha
Sardinheiras encarnadas
Junto às toalhas de linho
Penduradas nas sacadas
Este tango ribeirinho
segunda-feira, 13 de junho de 2022
Marcha da MADRAGOA, a grande vencedora das marchas Populares de Lisboa/2022
terça-feira, 5 de abril de 2022
terça-feira, 22 de março de 2022
"... A Ucrânia era linda, mas vai tornar-se grande..."
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, gravou um vídeo em inglês, com mensagem motivadora: