quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Palhaços? nem no circo... Tristeza!

Recebi hoje um mail com este tema: "RELVAS" e...
não me apetecia nada, escrever sobre esse assunto!
Acontece que o texto do Miguel Esteves Cardoso, está Óptimo!
Quanto ao resto, palhaços, nem no circo. Tristeza!



O NÃO-DR. RELVAS: POR MIGUEL ESTEVES CARDOSO


Por várias razões, a licenciatura em Ciência Política de Miguel Relvas não me faz chorar nem rir: é mais como entrar em coma. Os estudos políticos não são uma ciência. Toda a gente sabe isso, incluindo os pobres esperançosos que ainda acreditam que, um dia, possa ser, como a economia, uma "ciência sorumbática" - outra dismal science, na expressão de Carlyle.
Mas o não-dr. Relvas não tirou curso nenhum. Por muito mau que seja o curso de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Lusófona (UL) se o o não-dr. Relvas o tivesse tirado, não só seria dr. Relvas, como seria, com certeza, menos ignorante.

Ao licenciá-lo, a UL, de uma só cabeçada, faz pouco do ensino superior, da ciência política, do Curso de Ciência Política na UL, das licenciaturas da UL e de todos os que já se licenciaram e vão licenciar-se na UL.
É como se uma zebra se apresentasse a uma universidade, como zebra, com experiência de zebra, para ter direito a ser licenciado como zoólogo. É confundir o ser o que ele é com quem estuda o que ele faz.
Por muito legal que seja, a equivalência insulta a licenciatura universitária: estudar é estudar livros e autores, num ambiente de estudo, sob a orientação de professores. A UL fez, como dizem os americanos, cocó no local onde come.
É um incitamento a não estudar, a ir para a vida e vir buscar o canudo quando der jeito. O não-dr. Relvas, entre outros, foi beneficiário - e vítima - disso.
Coitado; não aprendeu.

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