"... Gaspar, um rapaz de Barcelos, quando tinha 16 anos, passou férias em Nazaré e, conheceu Luísa, uma morena de 15 anos, natural de Lisboa..."
"... Gaspar foi para a Universidade de Coimbra, formar-se em Direito, como seu pai, no entanto, gostava de ser Arquitecto..."
"... Gaspar casou aos 26 anos com Alice, uma rapariga aprovada por sua mãe, de quem tem dois filhos, Lara e João, e cujo casamento o torna profundamente infeliz..."
"... Luísa tornou-se Farmacêutica, casou ... enviuvou..."
"... No casamento, o silêncio é uma forma de mentir devagarinho..."
"... A saudade é a forma mentirosa de falarmos do medo que temos do futuro..."
"... Não há pior saudade do que a saudade daquilo que nunca se teve coragem de viver..."
"... Pior do que estar sozinho, é continuar sozinho, mesmo estando acompanhado..."
"... Pior do que estar sozinho, é continuar sozinho, mesmo estando acompanhado..."
"... Estimar, namorar, cuidar e mimar, será a "fórmula do Amor"... "
"... Só o Amor nos torna fáceis..."
"... Quando alguém nos concretiza um desejo, sem que lhe tenhamos pedido ou dele falado, é porque esse alguém nos ama..."
"... Com humildade, devemos acreditar que começar de novo, vai valer a pena..."
"... As histórias, sejam elas grandes ou pequenas, não são mais do que pequenos sopros que chegam do coração..."
"... Enfrenta os teus medos, porque quanto mais tentares fugir-lhes, mais eles virão atrás de ti..."
"... Independentemente das tuas desculpas, o que faz a diferença são as tuas escolhas..."
"... Inteligência e Bondade, são de certa forma a mesma coisa... "
"... Inteligência e Bondade, são de certa forma a mesma coisa... "
"... Mais importante do que ser optimista ou positivo, é seres verdadeiro. Porque vence quem vê a verdade e a falsidade ou mentira..."
Eduardo Sá, entre outras coisas, é Psicólogo Clínico, Psicanalista e Professor Universitário.
Já escreveu diversos livros, mas este acima descrito, foi o seu primeiro romance.
E aconselho a lerem-no.
E simplesmente LINDO. Retrata na perfeição a complexidade dos sentimentos.
Bem dispõe.
Senão, reparem:
"... Estava eu entre a irritação e as vertigens, no cimo do muro, quando começou a chover. Enquanto a Luísa se desmanchava a rir... já se apoiando no muro do cemitério, não aguentando com tanto riso... Como é que eu posso estar com o fato descosido, encharcado até à alma, de coração a tremelicar e dependurado no muro dum cemitério? ... Está?... daqui é o coveiro, é só para dizer que o seu paizinho quinou... Quer mesmo saber como foi?... Seja, foi no cimo do muro do cemitério... A Luísa propunha-se fazer de salvadora: - Salta! Que eu agarro-te... E eu saltei. Descosi o resto das calças. Mas sobrevivi!..."
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