domingo, 29 de maio de 2016

"Um estranho no coração" de Eduardo Sá

"... Gaspar, um rapaz de Barcelos, quando tinha 16 anos, passou férias em Nazaré e, conheceu Luísa, uma morena de 15 anos, natural de Lisboa..." 
"... Gaspar foi para a Universidade de Coimbra, formar-se em Direito, como seu pai, no entanto, gostava de ser Arquitecto..." 
"... Gaspar casou aos 26 anos com Alice, uma rapariga aprovada por sua mãe, de quem tem dois filhos, Lara e João, e cujo casamento o torna profundamente infeliz..." 
"... Luísa tornou-se Farmacêutica, casou ... enviuvou..."

"... No casamento, o silêncio é uma forma de mentir devagarinho..."
"... A saudade é a forma mentirosa de falarmos do medo que temos do futuro..."
"... Não há pior saudade do que a saudade daquilo que nunca se teve coragem de viver..."
"... Pior do que estar sozinho,  é continuar sozinho, mesmo estando acompanhado..."
"... Estimar, namorar, cuidar e mimar, será a "fórmula do Amor"... "
"... Só o Amor nos torna fáceis..." 
"... Quando alguém nos concretiza um desejo, sem que lhe tenhamos pedido ou dele falado, é porque esse alguém nos ama..." 
"... Com humildade, devemos acreditar que começar de novo, vai valer a pena..."
"... As histórias, sejam elas grandes ou pequenas, não são mais do que pequenos sopros que chegam do coração..."
 "... Enfrenta os teus medos, porque quanto mais tentares fugir-lhes, mais eles virão atrás de ti..." 
"... Independentemente das tuas desculpas,  o que faz a diferença são as tuas escolhas..."
"... Inteligência e Bondade, são de certa forma a mesma coisa... " 
"... Mais importante do que ser optimista ou positivo, é seres verdadeiro. Porque vence quem vê a verdade e a falsidade ou mentira..."



Eduardo Sá, entre outras coisas, é Psicólogo Clínico, Psicanalista e Professor Universitário. 
Já escreveu diversos livros,  mas este acima descrito,  foi o seu primeiro romance. 
E aconselho a lerem-no.
E simplesmente LINDO. Retrata na perfeição a complexidade dos sentimentos. 
Bem dispõe. 
Senão,  reparem:
 
"... Estava eu entre a irritação e as vertigens, no cimo do muro, quando começou a chover. Enquanto a Luísa se desmanchava a rir... já se apoiando no muro do cemitério, não aguentando com tanto riso... Como é que eu posso estar com o fato descosido, encharcado até à alma,  de coração a tremelicar e dependurado no muro dum cemitério? ... Está?... daqui é o coveiro,  é só para dizer que o seu paizinho quinou... Quer mesmo saber como foi?... Seja, foi no cimo do muro do cemitério... A Luísa propunha-se fazer de salvadora: - Salta! Que eu agarro-te... E eu saltei. Descosi o resto das calças. Mas sobrevivi!..."

Agocei-vos a curiosidade? Acreditem que vale a pena lê-lo. Boas leituras.

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