No meu tempo não se usava ir para o infantário, nem me lembro de eles existirem.
As mães estavam em casa, eram domésticas, tratavam da casa e dos filhos. Tudo sabiam fazer: costurar toda a roupa da casa, lavar a roupa à mão, não existiam máquinas de coisa alguma, engomar, limpar a seco os fatos, cozinhar, limpar a casa e, o chão era de encerar e puxar lustro, educar os filhos, servir os maridos e, tantas, tantas outras coisas...
Até que chegou o meu primeiro dia de escola. Não era como agora, em que toda a família esteve uns dias antes com a minha neta a falar sobre a escolinha, a oferecer lembranças, enfim, a mima-la...
No meu tempo, conheci o ambiente escolar, quando fui para a primeira classe, que era como se chamava ao primeiro ano escolar. Ninguém me foi mimar. Nem houve prendas. Apenas, no primeiro dia foram comigo, para me ensinarem o caminho a pé, de casa para a escola. E está feito. E lembro-me bem de fazer todo o caminho a chorar e ir olhando para trás na esperança que alguém se condoesse e me fosse buscar, chorei durante quase todo o ano lectivo. Contudo, perto de chegar à escola e a casa, limpava sempre as lágrimas, não só para não ser gozada como também para não apanhar alguma palmada.
Com os meus filhos já foi diferente.
A minha filha foi semelhante à minha neta, foi também com 3 anos e foi igualmente aos poucos. E foi difícil. Ficou zangada comigo...
O meu filho foi com 1 ano. Mas não foi mais fácil. Lembro bem que deixou de comer. Tivemos de ir ao médico.
Mais tarde vieram as lágrimas e o não quererem ficar no colégio... e eu que nunca consegui voltar as costas e deixa-los a chorar. Os nervos que tinha... em vez de ir trabalhar ia passear com eles ao parque e comprar chocolates. Depois gastava um dinheirão em táxi... que angústia! Já passou, já lá vai.
Para a minha neta, ontem, dia 5 de Setembro de 2016, foi o seu primeiro dia de escolinha. Esteve lá apenas a manhã, e parece que chorou um pouco com saudades da mãe que tardava em ir busca-la. Faz parte. Hoje foi bem e ficou para almoçar. A minha nora só a ia buscar depois de almoço e claro que também houve algum choro ao longo da manhã... faz parte. Amanhã ficará ainda mais um pouco, pois ficará para a sesta e só depois a mãe a irá buscar. Por muito que nos doa, é um processo indispensável.
Até que chegou o meu primeiro dia de escola. Não era como agora, em que toda a família esteve uns dias antes com a minha neta a falar sobre a escolinha, a oferecer lembranças, enfim, a mima-la...
No meu tempo, conheci o ambiente escolar, quando fui para a primeira classe, que era como se chamava ao primeiro ano escolar. Ninguém me foi mimar. Nem houve prendas. Apenas, no primeiro dia foram comigo, para me ensinarem o caminho a pé, de casa para a escola. E está feito. E lembro-me bem de fazer todo o caminho a chorar e ir olhando para trás na esperança que alguém se condoesse e me fosse buscar, chorei durante quase todo o ano lectivo. Contudo, perto de chegar à escola e a casa, limpava sempre as lágrimas, não só para não ser gozada como também para não apanhar alguma palmada.
Com os meus filhos já foi diferente.
A minha filha foi semelhante à minha neta, foi também com 3 anos e foi igualmente aos poucos. E foi difícil. Ficou zangada comigo...
O meu filho foi com 1 ano. Mas não foi mais fácil. Lembro bem que deixou de comer. Tivemos de ir ao médico.
Mais tarde vieram as lágrimas e o não quererem ficar no colégio... e eu que nunca consegui voltar as costas e deixa-los a chorar. Os nervos que tinha... em vez de ir trabalhar ia passear com eles ao parque e comprar chocolates. Depois gastava um dinheirão em táxi... que angústia! Já passou, já lá vai.
Para a minha neta, ontem, dia 5 de Setembro de 2016, foi o seu primeiro dia de escolinha. Esteve lá apenas a manhã, e parece que chorou um pouco com saudades da mãe que tardava em ir busca-la. Faz parte. Hoje foi bem e ficou para almoçar. A minha nora só a ia buscar depois de almoço e claro que também houve algum choro ao longo da manhã... faz parte. Amanhã ficará ainda mais um pouco, pois ficará para a sesta e só depois a mãe a irá buscar. Por muito que nos doa, é um processo indispensável.
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