Leiam com atenção!
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Parecem fofinhas, mas são perigosas: atenção à lagarta do pinheiro
05 fev, 2018 - 10:12
Se mexer numa lagarta com pelos, ligue logo para a Linha Saúde 24 ou dirija-se a uma unidade de saúde. Nos animais, deve contactar logo o veterinário.
São perigosas e o tempo quente deste outono favoreceu o seu crescimento. As lagartas do pinheiro causam urticária e problemas respiratórios e podem mesmo ser fatais no caso dos cães, por exemplo.
Este ano, tem havido vários relatos de lagartas do pinheiro em muitos jardins e matas de Lisboa. A Câmara Municipal diz que monitoriza a evolução destes insetos durante todo o ano e que, como sempre, tomou medidas de prevenção, mas as condições climatéricas não ajudaram.
“Nos espaços municipais, vamos fazendo a remoção dos ninhos, mas vão sempre aparecendo mais”, afirma à Renascença a bióloga do gabinete do vereador do ambiente, Sofia Ribeiro.
A especialista confirma que estas lagartas representam um perigo para a saúde pública e diz que “os ninhos são queimados para evitar o contacto com os pelos urticantes da lagarta”.
Manuela Branco, do Instituto Superior de Agronomia, confirma que “anos secos são favoráveis para o crescimento desta população”, porque “a precipitação cria condições para se desenvolverem fungos que matam as larvas, quer quando estão nos ninhos quer quando se enterram no solo”.
“Este ano, houve um outono muito quente, o que permitiu que as larvas crescessem mais rapidamente e, provavelmente, os ninhos também se desenvolveram mais cedo”, acrescenta.
Por onde andam as lagartas?
“Entre janeiro e fevereiro, as larvas descem das árvores e vão enterrar-se no chão” e “é nesta fase que há mais risco de entrar em contacto com pessoas, crianças e animais, quer por curiosidade quer por ignorância – não percebem o risco que correm”, explica a especialista do Instituto de Agronomia (ISA).
A prevenção deve ser feita “em setembro/outubro”, que é quando estes insetos estão nos ninhos. Nesta fase, há que cortá-los e queimá-los, “de modo a evitar que [as larvas] desçam e entrem em contacto com as pessoas”.
O que fazer se se tocar numa lagarta do pinheiro?
“As lagartas têm uns pelos que têm uma proteína que causa alergia”, diz Manuela Branco, que tem em desenvolvimento um projeto para solucionar o problema da lagarta do pinheiro.
Por isso, os pelos destes insetos chamam-se “urticantes” – podem causar urticária, prurido, comichão e outras reações alérgicas na pele, incluindo erupção. Pode ainda provocar dificuldades respiratórias e irritações nos olhos. Náuseas e vómitos são também sintomas a que deve estar atento.
“No caso dos animais, se as abocanharem pode provocar necroses na boca. Em última instância pode levar à morte dos animais”, refere a especialista.
Por isso, assim que se perceba que houve contacto com a lagarta, as crianças “devem ser conduzidas a um hospital e ter um tratamento adequado”. É imprescindível que seja observado por um médico para ter o tratamento adequado.
No caso dos animais, devem ser conduzidos de imediato ao veterinário.
Este ano, tem havido vários relatos de lagartas do pinheiro em muitos jardins e matas de Lisboa. A Câmara Municipal diz que monitoriza a evolução destes insetos durante todo o ano e que, como sempre, tomou medidas de prevenção, mas as condições climatéricas não ajudaram.
“Nos espaços municipais, vamos fazendo a remoção dos ninhos, mas vão sempre aparecendo mais”, afirma à Renascença a bióloga do gabinete do vereador do ambiente, Sofia Ribeiro.
A especialista confirma que estas lagartas representam um perigo para a saúde pública e diz que “os ninhos são queimados para evitar o contacto com os pelos urticantes da lagarta”.
Manuela Branco, do Instituto Superior de Agronomia, confirma que “anos secos são favoráveis para o crescimento desta população”, porque “a precipitação cria condições para se desenvolverem fungos que matam as larvas, quer quando estão nos ninhos quer quando se enterram no solo”.
“Este ano, houve um outono muito quente, o que permitiu que as larvas crescessem mais rapidamente e, provavelmente, os ninhos também se desenvolveram mais cedo”, acrescenta.
Por onde andam as lagartas?
“Entre janeiro e fevereiro, as larvas descem das árvores e vão enterrar-se no chão” e “é nesta fase que há mais risco de entrar em contacto com pessoas, crianças e animais, quer por curiosidade quer por ignorância – não percebem o risco que correm”, explica a especialista do Instituto de Agronomia (ISA).
A prevenção deve ser feita “em setembro/outubro”, que é quando estes insetos estão nos ninhos. Nesta fase, há que cortá-los e queimá-los, “de modo a evitar que [as larvas] desçam e entrem em contacto com as pessoas”.
O que fazer se se tocar numa lagarta do pinheiro?
“As lagartas têm uns pelos que têm uma proteína que causa alergia”, diz Manuela Branco, que tem em desenvolvimento um projeto para solucionar o problema da lagarta do pinheiro.
Por isso, os pelos destes insetos chamam-se “urticantes” – podem causar urticária, prurido, comichão e outras reações alérgicas na pele, incluindo erupção. Pode ainda provocar dificuldades respiratórias e irritações nos olhos. Náuseas e vómitos são também sintomas a que deve estar atento.
“No caso dos animais, se as abocanharem pode provocar necroses na boca. Em última instância pode levar à morte dos animais”, refere a especialista.
Por isso, assim que se perceba que houve contacto com a lagarta, as crianças “devem ser conduzidas a um hospital e ter um tratamento adequado”. É imprescindível que seja observado por um médico para ter o tratamento adequado.
No caso dos animais, devem ser conduzidos de imediato ao veterinário.
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