Outrora, todo o povo sabia a marcha de cor, quase sempre interpretada pelas artistas da época: Beatriz Costa, Amália Rodrigues... entre outros, com autoria, quase sempre também, de Norberto Araújo, na letra, e musica de Raul Ferrão.
Alguns exemplos:
Amália Canta a GRANDE MARCHA DE LISBOA DE 1950
(Noite de Stº António)
Letra de: Norberto de Araújo – Música de Raul Ferrão]
Cá vai a marcha mais o meu par
Se o não trouxesse quem o havia de aturar
Não me digas sim, não me digas não
Negócios de amor, são sempre o que são
Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luz, num altar de manjericos
Mas sem a Praça que foi da Figueira
A gente cá vai, quer queira ou não queira
Estribilho
Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraias
Enquanto houver Santo António
Lisboa não morre mais
Lisboa é sempre namoradeira
Tantos derriços, que até já fazem fileira
Não me digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão
Uma cantiga, uma aguarela
Um cravo aberto, debruçado da janela
Lisboa linda, do meu bairro antigo
Dá-me o teu bracinho, vem bailar comigo
Estribilho
Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraias
Enquanto houver Santo António
Lisboa não morre mais
(Noite de Stº António)
Letra de: Norberto de Araújo – Música de Raul Ferrão]
Cá vai a marcha mais o meu par
Se o não trouxesse quem o havia de aturar
Não me digas sim, não me digas não
Negócios de amor, são sempre o que são
Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luz, num altar de manjericos
Mas sem a Praça que foi da Figueira
A gente cá vai, quer queira ou não queira
Estribilho
Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraias
Enquanto houver Santo António
Lisboa não morre mais
Lisboa é sempre namoradeira
Tantos derriços, que até já fazem fileira
Não me digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão
Uma cantiga, uma aguarela
Um cravo aberto, debruçado da janela
Lisboa linda, do meu bairro antigo
Dá-me o teu bracinho, vem bailar comigo
Estribilho
Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraias
Enquanto houver Santo António
Lisboa não morre mais
Atualmente, com uma vida tão ocupada e tão a correr, já nem as avós e as mães estão em casa. Todas trabalham. As crianças, passam todo o dia na escola. Ninguém já sabe a marcha de Lisboa.
Apenas os marchantes de todos os bairros têm obrigatoriamente de saber cantar e marchar as marchas do seu bairro e a de Lisboa. Cada ano a marcha de Lisboa é nova. Este ano de 2019 a marcha de Lisboa intitula-se: Lisboa Alegre e Triste.
Foi escolhida entre 25 marchas candidatas, apresentadas a concurso e, foi eleita pelo maestro Carlos Alberto Moniz.
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