segunda-feira, 26 de novembro de 2018

"O Brilho do Natal"

Pronto,  mais um Natal à porta!
À porta não, porque já entrou e até já se instalou!
Chegou no Sábado passado e, para o ajudar a instalar, nada melhor que as crianças da casa, afinal o Natal é das crianças!
Sábado foi um looongo dia!
Chegaram pela manhã, mas já depois de uma aula de natação para cada um. 
Vinham cheirosos e quentinhos da água do banho e da piscina.
Também vinham ansiosos pela parodia e pela brincadeira.
Acompanharam os pais a porta e disseram-lhes Adeus, beijinhos e "potem-se" bem, disse o G., o neto.
Para o G., foi uma novidade, afinal como é o mais novo, apenas tem 2 anos, foi a primeira vez que veio instalar o Natal cá por casa.
Para a neta, a M., já não é novidade, tem 5 anos e desde que começou a andar que sempre veio instalar o Natal cá em casa, o que a torna numa professora de seu mano, senão vejamos:
M.:_ G., repara, a mana é mais velha e já fez muitas vezes isto, (colocar os enfeites na árvore) eu vou-te ensinar, confia na mana...viste?
M: _ G., é melhor dares-me as bolas e eu coloco que tu ainda não sabes e não chegas mais alto…
G.: _ "Tá" bem!
Depois da árvore pronta, passou-se ao Presépio, então o G. achou que, ao longo do dia, era bem mais engraçado os diversos elementos do Presépio, andarem pela casa fora a brincar com ele…
Para se ir esquecendo disso, sugeri que fossem os dois enfeitar as portas e as janelas :)
Engraçado que a M. em vez de espalhar as diversas imagens pelos diversos vidros das janelas, colocou-os todos na mesma porta de vidro e todos juntinhos… tentei espalhá-los e explicar-lhe… nada, gosta mais de todos juntinhos e num vidro só. Afinal, gostos não se discutem!
O dia foi longo: brincadeiras, almoço, cesta, lanche, jantar, filme… chegou a noite e tudo estava pronto e arrumado… 
Na sala, a árvore da Natal tinha as luzes a piscar!
G. subia para cima do braço do sofá, que está perto da árvore e, enfiava a mãozinha por dentro dos ramos. Então, ia ter com ele e dizia-lhe:
_ G., cuidado que podes cair para cima da árvore e depois ela também cai e é uma confusão…
_ "Vó", "bilha"…
_ Sim, Meu Amor, vamos para baixo…
Assim foi decorrendo a noite até que chegaram os pais. 
Depois dos beijos e abraços, depois de se contar o dia, o G. chamou a mãe para junto da árvore e enfiando as duas mãozinhas dentro da árvore disse baixinho á mãe:
_ Mãe, "bilha", vou levar para nossa casa…
Retirou as duas mãos e vinham fechadas.
Vestiu o casaco e deu beijinhos mas sem abrir as mãos.
Peguei-o ao colo e perguntei-lhe:
_ G., porque não abres as mãos?
_ "Vó", porque é uma prenda para a mãe, vou levar para minha casa o "bilho" do Natal!
_ Sim, Meu Amor, leva para tua casa e oferece a Mãe!
Que Maravilhosa é a Pureza da Infância!
 

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