Queixar-mo-nos da vida e lamentar-mo-nos como diversas vezes eu faço ou penso, é uma tremenda injustiça que se pratica.
Lamentos, devem apenas acontecer quando se sente na pele a maior das injustiças, que é por exemplo, a perda de um filho.
Perder-se um filho é tão contra natura que não há como explicar a dor que se deve sentir.
A perda de um filho ainda criança que não está doente, é uma maldade monstruosa.
Foi o caso da criança que ontem, fui acompanhar, entre centenas e centenas de pessoas, a sua ultima morada.
Uma tremenda injustiça.
Saiu de manhã bem para as aulas e faleceu na sequência de inalação de gás de um desodorizante...
Nem o INEM o conseguiu reanimar.
Se se pode alguma vez dizer que há funerais bonitos (?) eu diria que o seu funeral o foi.
Contudo, nada suaviza a dor de sua mãe que há 3 anos, passou pela dor de perder o marido, pai do João, igualmente de um momento para o outro, assim sem qualquer explicação. Maldição? Talvez. Destino? Talvez. A certeza, apenas uma grande maldade!
Espero que o Pedro esteja com ele e que ambos, pai e filho, Pedro e João agora estejam FELIZES!
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