quarta-feira, 17 de julho de 2019

Mia Couto - A Espada e a Azagaia

Há algum tempo atrás escrevi aqui sobre "Mulheres de Cinza", o primeiro livro da trilogia de Mia Couto, com o nome "As Areias do Imperador", o qual amei.
Agora, escrevo sobre o segundo livro dessa trilogia, com o nome: "A Espada e  a Azagaia". 
Lamento, mas gostei mais do primeiro. Este livro é uma narração decadente, tanto dos Africanos como dos Portugueses... 
..."As guerras são tapetes. Por debaixo deles se ocultam as imundícies dos poderosos"
Vamos ver como será o terceiro, "O Bebedor de Horizontes".

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Pessoa conflituosa






Que gera conflitos, desentendimento ou desacatos com os outros ou entre os outros. 
Que possui inclinação para o conflito


domingo, 14 de julho de 2019

Portugal é Campeão do Mundo de Hóquei em Patins - 14 Julho, 2019

Após um jogo de nervos, Portugal tornou-se hoje Campeão Mundial de Hóquei em Patins, 16 anos depois da ultima vez, ao vencer a Argentina por 2-1, durante o desempate por grandes penalidades, na final do Campeonato do Mundo, em Barcelona.
Portugal está de Parabéns! Viva Portugal!
O meu Obrigada aos jogadores!


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Willow Tree = Salgueiro - de Susan Lordi - Porto de Magia

Minha casa
Mi Casa

Willow Tree = Salgueiro - de Susan Lordi - Porto de Magia

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Home

Juntos, nossa família está em casa.

Deseja-se capturar o tempo em nossa vida, quando há muita emoção, felicidade, e se espera um grande desconhecido mas que já se ama.
Representa os conceitos de casa e família que se está criando, a própria família, a própria casa. 
Um novo ciclo de vida. 
Por vezes parece assustador, mas juntos, constrói-se algo permanente que é nossa pertença. 

Willow Tree = Salgueiro - de Susan Lordi - Porto de Magia


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Quietly encircled by love 
 Tranquilamente cercado por amor

Silenciosamente é uma peça muito calmante, especialmente para uma mãe ou avó.
Podem ser dois meninos, duas meninas de cabelo curto ou uma menina e um menino... o importante é a tranquilidade do Amor que os une!








Willow Tree = Salgueiro - de Susan Lordi - Porto de Magia

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GERAÇÕES

Eu aprendi a costurar de minha mãe, e ela aprendeu com sua mãe.
Esta peça não só retrata o processo de aprendizagem, compartilha e criação, mas também a geração de memórias que são passadas com amor através de gerações. 
Espera-se que resuma com qualquer pessoa que tenha carinhosamente realizado qualquer tradição especial dentro de sua família. "

Willow Tree = Salgueiro - de Susan Lordi - Porto de Magia


WT Surprise

SurpreSA

"Quando as tulipas florescem, elas são uma surpresa tão deliciosa. (...)   
Esta figura segurando um buquê de tulipas roxas poderia ser dada a um amigo como um presente de parabéns, um presente de bem-estar, um símbolo de esperança e renovação. (...) 
Um buquê de tulipas também pode ser o pequeno presente surpresa que eleva o espírito de alguém sem nenhuma razão. "

Willow Tree = Salgueiro - de Susan Lordi - Porto de Magia


HAPPINESS 
FELICIDADE


Esta peça faz parte de uma linha íntima de esculturas que podem representar vários tipos de sentimentos, como o amor, a proximidade, a cura, a coragem e a esperança... 
As emoções que encontramos ao longo da nossa vida.
PARABENS!!
Assim se espera que sejas e te sintas!

quarta-feira, 10 de julho de 2019

"Dia não" - Katia Guerreiro



Acordei, era domingo
Saltei da cama contente
Nas torneiras nem um pingo
Nem nas tomadas corrente
Quis fugir à barulheira
Do vizinho c’oas mudanças
Na escada, a minha porteira
Deu-me um postal das finanças
Dia não é dia não
Tentei comer sossegada
Na tasca da minha rua
A carne vinha queimada
A batata vinha crua
Depois fui ao Corte Inglês
Para assistir à sessão
Era um filme Japonês
Legendado em Alemão
Dia não é dia não
Passeando à beira rio
Apeteceu-me ouvir fado
Fui à tasca do Vadio
O Chico tinha faltado
Era tal a ganideira
Quis fugir mas ao pagar
Dei por falta da carteira
Ainda tive de cantar
Dia não é dia não
Saí com um grão na asa
Uma nódoa no casaco
Perdi as chaves de casa
Acabou-se-me o tabaco
Deitando contas à vida
Comecei a andar a pé
Atravessei distraída
Fui parar a s. José
Dia não é dia não
Por ter uma mão dorida
Fiquei três horas na bicha
E quando fui atendida
Houve um engano na ficha
Acordei na enfermaria
Alguém disse com voz terna
Correu bem a cirurgia
Engessámos-lhe uma perna
Dia não é dia não
Em descanso finalmente
Pensei ao ver-me em pijama
Ele há dias em que a gente
Não deve sair da cama

Dia não é dia não

Dia não é dia não

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Dra. Cesina Bermudes

Cesina Borges Adães Bermudes, nasceu em Lisboa, na freguesia dos Anjos, em Maio de 1908 e veio a falecer em Dezembro de 2001, com 93 anos.
Foi a primeira mulher do país doutorada em medicina Obstetra em 1947 e obteve 19 valores.
Era filha de Cândida Bermudes e do escritor teatral e ensaísta Félix Bermudes.
Estudou no Liceu Camões, onde foi a única rapariga numa turma de 15 rapazes.
Licenciou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa, durante os anos 30 e, também fez o Internato Geral, o Internato de Cirurgia e mais tarde a especialidade de Obstetrícia.
Ser medica foi um sonho de menina, tinha decidido sê-lo aos seus 11 anos de idade, quando um seu tio, Lacerda e Melo, lhe falou do que era ser medico de aldeia, das consultas a pessoas pobres, sem cobrar qualquer dinheiro, pois que não tinham como pagar... 
Nos anos 50 foi para Paris estudar as "Novas Técnicas do parto Psicoprofilático", mais conhecido por "Parto sem dor".
Foi precursora desse método em Portugal, divulgando-o em diversas revistas médicas.
Afirmava que "... era absolutamente inconcebível que um ato perfeitamente fisiológico e natural, fosse doloroso na mulher e o não fosse nas outras fêmeas mamíferos. É uma questão psicológica! Psicossomática!..."
Devido a diversos acontecimentos políticos, ocorridos no nosso pais, aos quais a Dra. não foi indiferente, resolveu manter-se disponível para a assistência médica a mulheres clandestinas devido a problemas políticos e também, a mulheres parturientes pobres que não podiam pagar os serviços médicos, ficando á mercê de curandeiras... 
Era uma mulher de estatura pequena mas tinha um coração sem fronteiras de tão grande ser!
Era uma mulher extraordinária, de uma energia exuberante.
Era uma mulher franzina, de rosto miúdo e olhar vivo, de passo apressado e de penteado de sempre: uma trança a emoldurar-lhe o rosto.,
Cesina Bermudes, acreditava na reencarnação. Afirmava com convicção: "... Temos tanta coisa para fazer neste Mundo que não há possibilidade de o conseguir numa única vida. É muito mais inteligente que tenhamos vidas sucessivas para irmos aprendendo a evolução dos tempos, a evolução física e psíquica, a evolução dos sentimentos, dos pensamentos, das criações. As pessoas têm de aprender a ideia da fraternidade. Temos de vir cá diversas vezes para tudo aprender e aperfeiçoar..."
Quando uma vez lhe perguntaram, em que gostaria de reencarnar a próxima geração, respondeu:
- "... Provavelmente voltava a ser medica, há ainda muito para aprender e fazer... mas precisava de uma outra reencarnação para a minha formação musical. Nesta vida, desenvolvi a capacidade de investigação cientifica, bem como a parte literária e desportiva. Mas do ponto de vista musical, foi uma desgraça..."