segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Os Ucranianos são uns verdadeiros heróis!! Bem hajam!!



Glória a Ucrânia!!

 Sem palavras... 

As do pequeno Mark Goncharuk dizem tudo...

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Rússia e Ucrânia

SEM PALAVRAS...



As causas da guerra entre Rússia e Ucrânia são bastante profundas. 
A principal questão está no facto da Rússia não aceitar a independência Ucraniana.

Para tal tenta bloquear a aproximação da Ucrânia ao Ocidente.

A razão que leva o Presidente Russo, Vladimir Putin, a se referir aos dois países, Rússia e Ucrânia, como "um só povo", é uma história que remete à Idade Média...
O facto é que as duas nações estão divididas há séculos, o que resultou no surgimento de dois idiomas e duas culturas proximamente relacionadas, mas bastante distintas.
Desde cerca de 1917, a Ucrânia viveu um breve período de independência, até a União Soviética a reconquistar à força.

Anos mais tarde, na década de 90, mais propriamente em Dezembro de 1991, a Ucrânia torna-se independente da Rússia, com o fim da União Soviética.
Em 1997, a Rússia e a Ucrânia assinaram o Tratado de Amizade, Cooperação e Parceria, conhecido como o "Grande Tratado", através do qual a Rússia reconhecia as fronteiras Oficiais da Ucrânia, incluindo a Península da Crimeia, região que abriga uma maioria étnica russa.

A primeira grande crise Diplomática entre os dois Países, Rússia e Ucrânia, surgiu com a chegada de Putin ao poder. 
Com Putin no poder, já por duas ocasiões, em 2006 e 2009, a Rússia cortou o fornecimento de gás para a Ucrânia, além de interromper também o abastecimento para a União Europeia.
Após vários e diversos conflitos entre Rússia e Ucrânia, em Março de 2014, Rússia  anexou a Península da Crimeia, isso foi o início de uma guerra não declarada.
Em Maio de 2014 a Ucrânia lançou uma grande ofensiva militar, a que chamou de Operação Antiterrorismo.
Foi um sem fim de peripécias, de avanços e recuos... uma guerra de exaustão que continua até os dias atuais...
SEM PALAVRAS...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Fernando d'Oliveira Neves


Fernando d'Oliveira Neves ingressou na carreira diplomática em 1975. 
Serviu na missão portuguesa junto da ONU, na embaixada em Washington e na representação junto da União Europeia, tendo ainda sido chefe de gabinete do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros. 
Foi presidente do Instituto da Cooperação Económica e diretor do Departamento de Política Externa do Secretariado Geral do Conselho da União Europeia. 
Entre 1997 e 1999 esteve encarregado das negociações de Timor. 
Foi Embaixador de Portugal em Luanda, Dublin, Haia e Roma. 
Secretário de Estado dos Assuntos Europeus em 2005 e 2006, foi depois secretário-geral do MNE. 
É conselheiro da Gulbenkian.

Bravo! Lindo!

*EU AMO A PORTUGALIDADE*



Fernando d’Oliveira Neves - Embaixador jubilado.
Público, 2 de Dezembro de 2021


É claro que o Império Português foi colonialista e racista.
Mas todas as sociedades, por mais opressoras que sejam,
têm vida para além dessas dimensões.



É da tradição diplomática, ou melhor, era, que, quando um embaixador acreditado num posto terminava a sua missão, o ministro do país anfitrião lhe oferecia um almoço de despedida.
Tal era possível quando, em cada capital, havia uma dúzia de embaixadores. Hoje, numa capital como Lisboa esse número ronda a centena. É impossível que todos os almoços sejam oferecidos pelo ministro.
Na sua indisponibilidade, é substituído por um dos secretários de Estado ou pelo secretário-geral do ministério.
Era eu secretário de Estado dos Assuntos Europeus, quando me pediram para oferecer o almoço de despedida ao embaixador de Cabo Verde, Onésimo da Silveira.
Nunca o tinha visto e confesso que só li o respetivo currículo pouco antes de me dirigir para a casa de jantar do Palácio das Necessidades.
No fim do almoço, faço um brinde, com as banalidades usuais, apenas reforçadas pela forte singularidade das relações entre os dois países e o facto de saber que o meu convidado era poeta.
Quando acabo, o embaixador Onésimo da Silveira levanta-se, com um pequeno caderno na mão e, antes de começar a ler, diz: “Eu amo a portugalidade”.
Fiquei encandeado perante a surpresa e a profunda sabedoria desta frase maravilhosa. Tive vontade de pintar a cara de preto, face à banalidade do que dissera.
A conjugação do conceito de portugalidade com o verbo amar enfeitiçou-me e fiquei, encantado, a ouvir a magia do discurso que o embaixador continuou a ler, levando-nos pelos meandros mágicos da experiência dessa portugalidade, tão bem cognominada.
Este episódio ficou-me atravessado.
Tentei, reconheço que sem a persistência necessária, obter o texto, sem nunca o conseguir.
Agora, que tantos dislates se ouvem sobre a expansão portuguesa, esse valor que mais alto se alevantou e calou as musas, tenho-me lembrado dele.
É claro que o Império Português foi colonialista e racista e mais outras práticas condenáveis de todas as sociedades humanas. Dessa ignomínia não restam dúvidas. Apesar de tudo, parece avisado olhar para cada época em função dos valores então prevalecentes.
Vivi o bastante para ver valores considerados vitais desaparecerem e, felizmente, ver surgir novos que nunca me tinham passado pela cabeça.
Mas todas as sociedades, por mais opressoras que sejam, têm vida para além dessas dimensões.
A expansão portuguesa foi muito mais que isso. Foi uma das epopeias que mais mudaram a História, dando aos homens uma nova e real dimensão do mundo em que viviam.
Até pelo limitado número de portugueses que a fizeram, provocou uma convivência sem precedentes de pessoas de todas as partes do mundo, que, no quotidiano, se misturaram, fizeram amizades, riram em conjunto, beberam e comeram ao pôr do sol dos cantos do mundo por onde andámos e onde muitos ficaram, trocaram experiências e constataram a relatividade das suas virtudes, crenças, medos e ambições.
Não é fácil definir a portugalidade.
Talvez o resultado positivo desse intercâmbio seja a criação e perpetuação de laços afetivos e familiares entre gentes das mais diversas partes do mundo.
As amas índias da Casa Grande poderão ser exemplo. Ou talvez não passe de uma amarga saudade doce, de uma utopia que, por vezes e por instantes, se transforma em realidade. Talvez seja mais simples dar exemplos concretos.
Portugalidade é estar na antecâmara do chefe do Governo de Malaca, a conversar com um chinês, e de repente este dizer: “Mas o Senhor é português? Eu também. Sou da freguesia de S. Pedro, em Singapura, e nos dias 13 de cada mês fazemos a procissão de Nossa Senhora de Fátima”.
Portugalidade é chegar a Jacarta, ao fim de 25 anos de hostilidade em torno de Timor, ser levado a jantar no centro histórico da cidade pelo embaixador do Brasil, amante da presença portuguesa na Indonésia, e ouvi-lo dizer que o canhão que está no meio da praça é um canhão português, onde as noivas se vão fotografar no dia do casamento, porque é um símbolo da fertilidade.
Portugalidade é ser-nos dito, no Barém [Bahrein] e no Kuwait, que os únicos edifícios de pedra que ali existem anteriores ao século XX são os fortes portugueses que lá resistem.
Portugalidade é ouvir Samora Machel a olhar para o Índico e dizer do seu orgulho, quando se lembra que Vasco da Gama ali passou e, logo a seguir, afirmar, num tom meio agastado: “Nós é que descobrimos o Brasil e agora têm um Presidente que se chama Geisel!”.
Portugalidade é ouvir um goês a manifestar o orgulho num seu remoto antepassado agraciado com a Cruz de Cristo pela Rainha D. Maria II e outro a lembrar que o trisavô fora Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Portugalidade é ir jantar ao International Hotel do Barém, onde decorria a semana gastronómica do Texas, e chegar à mesa um empregado indiano, vestido à cowboy, que nos diz, em bom português: “boa noite” e tem na farda um dístico onde se lê o seu nome: Bragança.
Portugalidade é verificar que os católicos de diversos países da Indochina falam um português arcaico a que chamam christian, que é para eles sinónimo de português, e por isso se dizem portugueses.
Portugalidade é ir ao Portuguese Setllement de Malaca, encontrar uma mistura inédita de raças, malaios, chineses, indianos, e ouvi-los a cantar e dançar o Tia Anica de Loulé, em trajes minhotos, e a falar um português compreensível.
Portugalidade é um liurai timorense desenterrar e entregar-nos uma bandeira portuguesa e dizer que o pai dele a tinha enterrado quando Timor foi invadido pela Indonésia, e lhe disse para a dar aos portugueses quando (não se) eles voltassem.
Portugalidade é ir ao CCB assistir a uma sessão das comemorações dos 500 anos da Descoberta do Brasil e ouvir o embaixador brasileiro, Sinésio Sampaio Goes, ele também, como historiador, cultor da portugalidade, a apresentar o chefe da maior tribo de índios do Brasil, os índios tupis, se a memória não me falha. Vemos entrar um senhor com um aberto ar jovial, envergando um casaco de tweed e um maravilhoso cocado que lhe caía pelas costas até aos calcanhares, e ouvi-lo dizer, com ostensivo júbilo e orgulho: “O meu nome é António Cardoso e o meu avô era de Trás-os- Montes”.
Acabou o Império colonial português e a opressão de uma nação sobre as outras.
Fica na História um admirável património universal, físico e afetivo.
Este último, símbolo notável de humanismo, será a portugalidade.
Que Onésimo da Silveira me ensinou a amar.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

domingo, 6 de fevereiro de 2022

FUTSAL - PORTUGAL é BICAMPEÃO da EUROPA


Portugal é agora BICAMPEÃO EUROPEU e ainda o Campeão Mundial em FUTSAL

Em Amesterdão, Países Baixos, (Holanda), Portugal começou a perder por 2-0, mas viraram o jogo com um golo de Paçó, dois de André Coelho e um de Pany, no último segundo, ou seja, foram 4-2.

Mesmo sem o jogador Ricardinho que em 2021 e após Portugal se ter tornado Campeão Mundial de FUTSAL, anunciou o Adeus à Seleção de FUTSAL, Portugal consegue tornar-se  BICAMPEÃO EUROPEU.

  
    

Portugal em 2018 tornou-se Campeão Europeu e, em 2021 foi Campeão Mundial. Hoje repete o titulo, tornando-se BICAMPEÃO EUROPEU.

Jorge Braz, o treinador, sem Ricardinho mas com toda a confiança na sua equipa, lançou a ideia com convicção: "Agora teremos que ser ainda mais equipa"... E foram mesmo! Grande Equipa! Grande jogo!
Parabéns e Obrigada!!