terça-feira, 15 de maio de 2018

"Isabel de Aragão - Entre o céu e o inferno" de Isabel Stilwell

Terminei de ler o romance sobre a vida e obra da Rainha Santa Isabel, de seu nome Isabel de Aragão, mulher do nosso Rei D. Dinis, escrito por Isabel Stilwell.
Tal como me aconteceu aquando li este outro romance, também de sua autoria, apenas me apetece dizer:
- Obrigada, Obrigada pelo magnifico romance! Mais uma vez ADOREI!

Isabel de Aragão, foi neta, filha, esposa, mãe, tia, sogra e avó de Reis e Rainhas, ligados não só à nossa História de Portugal mas também na realidade, à História da Península Ibérica... 
"A Melhor Rosa de Aragão" - chamava-a o seu avô, D. Jaime I, que a criou desde muita tenra idade.
Herdou o seu nome da sua tia materna, Santa Isabel da Hungria, e não só, parece que também o "dom" para os "milagres"...
Dedicou também a sua vida a cuidar dos doentes e dos pobres, "doía-lhe" os que sabia que sofriam e os que passavam males como a "Lepra"...
Pode-se afirmar que viveu muito á frente do seu tempo, uma vez que aprendeu tantos conhecimentos que lhe permitiram aconselhar tão sabiamente o Rei D. Dinis...
Entre o Céu e o Inferno - Sim, tanta bondade e, sempre pronta a intervir, para evitar guerras entre: o Rei e os Príncipes, entre marido e filhos, entre filhos e enteados... até ao fim de sua vida.
E como não falar sobre uma princesa Bizantina que desde criança, sempre acompanhou a Rainha Santa, até ao seu fim, Vataça Láscaris. Quem não gostaria de ter uma amiga assim?
Aconselho, leiam que vão gostar!

Sinopse

Entre o céu e o inferno. Assim foi a vida de Isabel de Aragão.
Nasceu envolta no saco sagrado, a 11 de fevereiro de 1270, em Saragoça. Intocável. Protegida.
Com poucos dias de vida o avô, Jaime I, levou-a consigo para Barcelona, no meio de uma tempestade.
Cresceu a ouvir histórias de grandes conquistas, de reinos divididos por lutas sangrentas entre pais e filhos e entre irmãos. A história de Caim e Abel. Uma história que se repetiu ao longo da sua vida… 
Aos 12 anos casou com D. Dinis, rei de Portugal, e junto dele governou durante 44 anos.
Praticou o bem, visitou gafarias, tocou em leprosos e lavou-lhes os pés, gastou a sua fortuna pessoal a ajudar os que mais precisavam e mandou construir o mosteiro de Santa Clara, em Coimbra.
Da sua lenda fazem parte milagres, curas e feitos. Mas a melhor rosa de Aragão, que herdou o nome da Santa Isabel da Hungria, era boa para ser rei, como dizia muitas vezes o marido.
Junto dos seus embaixadores e espiões, com a ajuda da sua sempre fiel Vataça, jogou de forma astuta no tabuleiro do poder. Planeou e intrigou.
Mas a história teimava em repetir-se. Caim e Abel. Pai contra filho, o seu único filho varão contra os meios-irmãos bastardos.
Morreu aos 66 anos, depois de uma penosa viagem de dezenas de léguas de Coimbra a Estremoz, montada numa mula, para evitar mais um conflito entre Portugal e Castela.
Sempre acreditou que a película em que nascera a protegeria de tudo, mas nos últimos tempos de vida sentia-se frágil e vulnerável. E duvidava. Onde falhara como mulher e mãe?







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