quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Errado, mas tão errado

Ando, há já algum tempo, para aqui vir expressar a minha, como direi... opinião ou maneira de ser ou ver, talvez, sobre tudo o que os outros têm e eu não, mais ou menos isto. Acontece que o meu tempo que me parece não ser igual ao das outras pessoas, certamente mais um defeito meu, não dá para fazer tudo o que eu queria. Não sei como faço, roubo imensas horas ao descanso nocturno e mesmo assim, quando já tarde me deito, deixei imensas coisas por fazer e, o que mais me aborrece, é que acabam sempre por ser aquelas que me dão mais prazer mas que não são essenciais para o bem estar de todos os que me rodeiam... do mal o menos, certamente.
Ora bem, não compartilho, não me identifico, não estou de acordo..., com o que, actualmente, parece que todos: pessoas e imprensa estão de acordo, isto é: se A tem e nós não temos, então que A deixe de ter. Errado, mais errado não seria possível, passo a dar exemplos:
Há algum tempo atrás, todos estavam indignados porque parece que os trabalhadores do Banco de Portugal, tinham certas regalias, que a grande maioria não tem. Levantaram-se todos contra esses trabalhadores e suas regalias. O que é isto? Errado! Cortar as regalias a quem as tem? Novamente errado! Nada disso, o que temos de fazer é tentar obtê-las para nós também! O que se ganha em não deixar os outros terem o que nós não temos? Não entendo!
Outro exemplo: Os vencimentos dos trabalhadores da RTP, são elevados, acha a maioria das pessoas...  Talvez! mas que fazer? diminuir-lhes o vencimento? privatizar a RTP? De novo errado! A proposito de ter lido isto, atrevo-me a alvitrar se: não será inveja? E  a inveja é um sentimento tão feio, mas tão feio. O pior é que todos nós, uma ou outra vez, já sentimos, nem que seja por alguns momentos, inveja de algo ou de alguém. Existe um ditado Popular que diz qualquer coisa como: Nunca o invejoso medrou nem quem perto dele morou. Deus nos livre de um á nossa porta!
Fala-se agora muito, das enormes reformas que algumas pessoas recebem, mas pergunto, não fizeram essas pessoas, descontos para esse fim? Se é extremamente injusto, não pagarem aos funcionarios publicos e aos reformados, os subsidios de férias e de natal, também o é, baixarem as reformas elevadas a quem, durante anos, fez os descontos necessários para obterem, mais tarde, essas reformas. Era muito bom que se utilizasse o BOM SENSO! Vivemos uma época de GRANDES INJUSTIÇAS! Parece que já não bastava a crise, a austeridade, o desemprego, o baixo poder de conta, os aumentos... e para cumulo a injustiça. Seria muito BOM que todos, mas todos, aproveitassemos a tão falada crise, para nos tornarmos pessoas MELHORES, mais JUSTAS e com BOM SENSO!
Um Abraço!

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