sábado, 17 de setembro de 2016

As Árvores morrem de pé

Ontem fomos ao teatro. Fomos ver "As árvores morrem de pé". Da minha e da anterior geração, não há, certamente, quem se não lembre desta peça. Foi em 1966, que a RTP a transmitiu, num dia da semana que era dedicado ao teatro. Foi também a última grande interpretação e representação da Grande atriz portuguesa, Palmira Bastos que, tinha então 90 anos. "Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores", esta a frase que identifica este clássico do teatro português. 
Passados 50 anos, volta a peça pela mão de Filipe Lá Féria, no teatro Politeama, com um elenco de luxo: Manuela Maria, a protagonista, com 81 anos de idade, no papel de avó Eugénia,  Ruy de Carvalho de 89 anos, no papel de avô Fernando, Maria João Abreu e tantos outros. 
Que dizer da peça? Fantástica, Maravilhosa, Emocionante, Irónica e de um humor refinado que vale mesmo apena ir ver. Pelos actores, pelas suas interpretações, pelos cenários, pelo guarda roupa... tudo são razões para se ir ver a peça. 

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