A pessoa que acima se encontra perto do Papa Francisco, não se deveria chamar Maria... mas... não raramente, nesta vida, há coisas que não se entendem...
Assim, essa pessoa de seu nome mxxxa Vieira reagiu à morte do Papa Francisco através das redes sociais e teceu duras críticas, sendo homofóbica e conservadora da sua ignorância...
Luís Osório deixou-lhe este postal:
Maria Vieira traiu a vida
Horas após a morte de Francisco uma pessoa insultou o Papa.
Chama-se Maria Vieira e nela já nada admira.
Mas o que terá acontecido para que ela se transformasse assim?
Pensei três ou quatro vezes antes de escrever este postal... por nada acrescentar... e quando não se tem nada a acrescentar, quando é difícil encontrar um ângulo novo ou uma distinta abordagem, mais vale estarmos quietos.
É uma regra importante, mas não a vou cumprir... por ser mais forte do que eu.
Maria Vieira escreveu sobre o Papa umas horas após a sua morte.
Disse que traíra os valores cristãos por ser socialista e publicou uma fotografia de Francisco com um cachecol LGBT – uma imagem comprovadamente falsa.
Maria Vieira não foi uma atriz qualquer.
Teve um percurso artístico com sucesso popular, trabalhou com alguns dos maiores na televisão e no teatro, viajou bastante e foi amiga de gente inteligente e com princípios, gente de direita e de esquerda.
Maria Vieira cresceu numa família preocupada com os excluídos e muito contrária ao Portugal de Salazar.
Não sei muito sobre a sua mãe, creio que se chamava Maria Helena.
Mas o pai João era próximo do Partido Comunista e a pequena e talentosa filha seguiu-lhe as pisadas durante os primeiros largos anos de carreira.
Maria Vieira esteve também muito doente, quase um mês em coma.
Os médicos não confiavam que sobrevivesse, mas conseguiu resistir a uma gravíssima septicemia.
Os anos de trabalho como atriz, as constantes viagens que fez, o passado dos pais e a sua experiência de quase morte poderiam ter feito o seu caminho.
Torná-la humana.
Empática.
Séria.
Boa pessoa.
Generosa com a vida.
Mas não foi isso que aconteceu.
Maria Vieira faz-me pena.
Não por ser de direita, era o que faltava. Há pessoas extraordinárias e luminosas de direita.
Humanas. Empáticas. Sérias. Boas pessoas. Generosas com a vida.
Aliás, Maria Vieira nem sequer é de direita.
É apenas uma mulher que diz coisas horríveis.
Que é má, perversa, pouco séria.
Não há qualquer luz ali, apenas sombra, ressentimento.
Não consigo compreender, mas tenho pena por ter desperdiçado tudo o que a vida lhe ofereceu.
A vida deu-lhe jardins floridos e ela retribuiu em troca com ervas daninhas e raiva.
Não é destino que se deseje ao pior inimigo.

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