"Não consigo entender Joana Carneiro"
É uma das mais reconhecidas Maestrinas do Mundo e uma Mãe mais do que Presente.
Joana Carneiro é um milagre, faz lembrar a multiplicação dos pães. Como a explicar?
Joana Carneiro é uma Pessoa Singular.
Tão singular que não consigo entender como consegue ter uma Carreira Internacional de Maestrina, ser Mãe de quatro miúdos com idades entre a primária e a pré-primária e manter um sorriso luminoso que é uma provocação ao cansaço ou à tristeza.
É que Joana Carneiro não é apenas uma Boa Maestrina, é uma das melhores.
Divide o tempo entre Lisboa e os Estados Unidos onde é a Diretora Musical da Orquestra Sinfónica de Berkeley.
Por cá é a Maestrina da Orquestra Sinfónica Portuguesa, que inclui o mítico Teatro de São Carlos.
Colabora também com Orquestras em Toronto, Gotemburgo, Sydney, Madrid, Paris ou Auckland.
E não é uma Mãe qualquer.
Teve quatro filhos em 15 meses, trigémeos logo no primeiro parto.
Adaptou a sua vida à revolução.
Não faço ideia da quantidade ou qualidade do seu cansaço.
Não sei se chora nos momentos mais difíceis, se perde a calma, se não tem paciência para aturar os sorrisos das pessoas ou os olhares.
Só sei que quando a vejo, é luz que irradia.
E uma infinita paciência.
Sei que abraça os seus filhos, que os beija, que os olha até entrarem para a sala de aula.
Sei que os leva às festas.
Sei que gosta de gostar e que não tem uma única partícula de vedetismo.
Defini-la como uma das Melhores Portuguesas não é Original.
Prefiro então defini-la como alguém que nasceu para nos provar que tudo é possível... que a luz é mais forte do que a escuridão... que o ser bom e acreditar no bem... é mais poderoso do que ser ressentido ou amoral.
Admiro-a por ser uma Sinfonia Perfeita.
Uma Cantata de Bach.
Ou as 4 Estações.
Joana Carneiro, filha de Roberto Carneiro e Maria do Rosário Carneiro, é alguém que Vale a Pena e nos Obriga à Esperança, à Beleza e aos Bons Pensamentos.
Joana Maria Amaro da Costa Luz Carneiro

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