segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Filme J. Edgar



Sábado foi dia cheio. Para variar até meteu cinema. E que cinema. Fomos ver o filme «J. Edgar». Fala sobre J. Edgar Hoover, o homem que criou o FBI, uma das forças da lei mais poderosas e organizadas do mundo. Era um homem obsessivo em relação aos seus agentes. Eles tinham de ter um certo corte de cabelo, uma certa estatura, uma determinada forma musculada. Tinham de usar fato, de ter uma educação universitária e tinham de saber falar as coisas de forma directa e frontal. Como os políticos.

Ele criou um exército destes homens que ainda hoje são um mistério. Ele sabe que estão sempre lá a fazerem o seu trabalho e a investigar as pessoas.

Foi director da organização até á sua morte, em 1972.
Mas, todos temos um "ponto fraco" e o seu, era a força e a influência que a sua mãe exercia nas suas decisões. Ela dominava as suas vontades mais intimas. Influenciava as suas decisões políticas. Ela era a sua base, a sua força moral à qual recorria em tempos de desespero e confusão. Ele procurava sempre os conselhos da mãe. Ela moveu-o politicamente. Ela era a sua conciencia. J. Edgar teve uma vida pessoal bastante conturbada. Foi acusado de ser homossexual e se travestir em segredo. Como nos leva o filme a "supor".

J. Edgar serviu-se de métodos pouco ortodoxos para alcançar os seus fins, muitas vezes quebrando todas as regras. Dava grande valor aos segredos e não tinha qualquer problema em usar essas informações para exercer a sua autoridade sobre as principais figuras da nação. Era "perito" em distorcer a verdade.

Pessoalmente receio pelo que este tipo de pessoas são capazes de fazer. O poder nas mãos destas pessoas torna-se ABUSIVO. Acham-se "Deuses", detentores da Verdade.

Um Abraço!

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