terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Final ?

Quando esta mensagem chegar à tua mão poderás não querer lê-la…

Poderás ignorá-la…

Poderás lê-la e até pensar mil e uma coisas…
Rogar-me pragas…
Desejar o meu fim…
Porém…
Poderás pensar em tudo isto e esquecer-te de mim…
Como estou… Como me sinto… Como vivo…
Poderás apagar-me da tua memória e deixar-me…
Abandonar-me…
Afinal…
Foi tempo perdido e não valho o sacrifício!!!!!…
Foi tudo mau!!!!!!…

Repudias-me no instante em que mais preciso de ti…
Deixas-me a divagar e ao acaso num caminho que desconheço o regresso…

Sem suporte… Sem amizade…
Com bastante dor e sofrimento…
Sem amor e sem proximidade…
Sem carinho… Sem ternura…

Com distância…
Com ausência e com solidão…

Pergunto-me o que aconteceu àquele amor eterno e invencível que um dia conheci…
Que um dia vivi…

Protagonizando uma das histórias mais lindas e empolgantes…

Para onde foram as palavras e os sorrisos…
As juras de amor e as promessas…
A confiança e a paixão…
Toda a magia que fizemos?...

Já não tenho mais forças!
Não quero mais esta vida, este ambiente!
Não quero mais ouvir os gritos lá de cima!
Socorro!
Vou ter de partir…
Afinal é este o pretendido…
Vais ouvir: é melhor assim …não prestava!
Mas espero, imploro-te até, que tenhas um pouco de dignidade e que impeças tal!
Culpas-me de não ter pais, avós… e por isso provocar “mau ambiente”
Mas quero afirmar-te que isso não me impediu de criar dois filhos encantadores!

É verdade… Tanto que tens pressagiado ... que vai acontecer…
Ficarei só? Talvez… mas sabes, os velhos acabam sempre por ficar sós…
E essas pessoas a quem eu deixo de falar… não prestam!
Não vais conseguir convencer-me que a minha mãe, o meu pai, o Jalex, a São… são boas pessoas … só para nomear alguns…
Até mesmo eu …

Ao contrario… afirmo-te que eu NÃO MEREÇO…
… mas… afinal é só a minha opinião… e ela para “vocês” não conta…

… Como continuo “ingénua”…

Supunha que as sogras já não enfernizavam ”…

enfim …

os meus Parabéns …

venceram… …


Não pretendo que me acompanhes contrariado…
a sério… não precisas de vir… eu compreendo!...

Se me tivesses dado ouvidos… há muuuiiito tempo atrás….
Não teriamos chegado a isto…
Mas… sim sim … o destino…
Talvez … quem sabe …. Mais tarde….



… Pula o meu coração em actividade constante..
Engendrando… Fabricando… Crescendo… Sonhando…
Desesperando… Numa batalha infinita… Numa angústia feroz e animalesca…
Apregoando aos sete ventos…
A saudade que teremos um do outro…

Sempre que as nossas almas se encontrarem…
Sempre que os nossos corações o pedirem…
Sempre que a nossa vontade implorar…
Sempre que a nossa memória não se consiga segurar…

Porque um dia olhei para os teus olhos … e … encontrei-me…
… Reconheci neles a mulher que me assola…
… A força que me arrebata…
A mulher…

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