quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Que parva que eu sou" - Os Deolinda

Ana Bacalhau, vocalista dos Deolinda – 33 anos – Fev./2011

Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar

Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "casinha dos pais"
Se já tenho tudo, para quê querer mais?
Que parva que eu sou!
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou!
Sou da geração "eu já não posso mais!"
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar


Já li e ouvi diversas opiniões sobre a canção dos "Deolinda", cuja letra se encontra acima transcrita e que ainda nem está gravada em qualquer disco ou CD.

Como exemplo, se entrarem aqui:
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/248725-geracao-parva
terão várias opiniões a respeito de um comentário de uma tal Ana de 27 anos que não tem tido muita sorte na vida profissional, pese embora e, segundo sua própria informação, seja esforçada.
Não vou aqui efectuar qualquer juízo de valor, já bastam tantos outros...
Mas o que eu pretendo deixar aqui testemunhado é a grandeza da canção dos "Deolinda" que despertou tantas e tão diferentes mentalidades.
Bem hajam!

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