sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Feriado SEMPRE!

1º de Dezembro de 1640
A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendencia e outros motivos de natureza vária que não cabem neste pequeno resumo, concorreram para a perda da Independência de Portugal.

Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha.

Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País (onde é que eu já ouvi isto?), respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais (tão actual).

Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas (vêem, vêem como é tão actual), os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha (hoje é com a Troika). Esta situação levou a que se organizasse um movimento conspirador para a recuperação da independência (eles andem aí), onde estão presentes elementos do clero e da nobreza.

A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduziram-se no Paço da Ribeira, onde residia a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mataram o seu secretário, Miguel de Vasconcelos e, foram à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, Rei de Portugal.

Terminaram assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal.

A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País.

Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.
Á época, (e agora também... tão actual!)Portugal perdera o monopólio comercial na Ásia, África e Brasil, resultando daí que todos – a Coroa, a nobreza, o clero e a burguesia – haviam sofrido no montante das receitas (eu sempre afirmo que não estão com atenção, a história sempre se repete! CUIDADO!). A situação económica estava longe de brilhante. Os produtores sofriam com a queda dos preços do trigo, do azeite e do carvão, só para dar alguns exemplos.
A crise afectava as classes baixas, cuja pobreza aumentou sem disfarces, como, aliás, em muitos outros países da Europa. (Tenho ou não tenho razão?) O aumento dos impostos tornava a situação ainda pior (Como diria o Fernando Pessa, e esta hem?)


Passados mais de 3 séculos, sobre esta data, vêm umas "cabeças iluminadas" e pretensiosas, informar que este dia, já não seria mais de comemorações, de gloria. Segundo "eles", não há nada para festejar, logo não há qualquer necessidade de ser feriado. Há que trabalhar, bolas, é necessário "levantar" o país. Com este dia de trabalho, os cofres e a divida do país, já vão ficar mais equilibrados. Qu'é isso de PATRIOTISMO?

É uma infâmia esta ideia bizarra de acabar com esta data gloriosa.

O que nós, Portugueses, Povo deste país, precisamos, é de recuperar o nosso patriotismo, o nosso orgulho de ser Português, os nossos valores históricos, morais e culturais, a nossa Dignidade e

Coragem!

VIVA PORTUGAL!


Um Abraço!

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