quinta-feira, 31 de maio de 2012

Maio/junho

Hoje é o último dia do mês de Maio.
Este é um mês de certa forma "cheio", muito preenchido, dado que é repleto de aniversários.
Maio é o mês de Maria e das flores, segundo o que me ensinavam na escola primária e na Catequese.
Durante todo o mês, tínhamos de levar algumas flores para a sala da escola primária, para se enfeitar o altar de Maria e antes de dar inicio a aula, cantávamos o "Salve Rainha" de pé em honra de Nossa Senhora.
Poema de Maio

Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou

Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul

Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores

Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar

Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará

Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar

Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor

Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu

(José Afonso)


Parte Maio mas logo chega Junho, mês da cidade de Lisboa.
E eu que sou "Alfacinha de gema", adoro Lisboa e as festas da cidade.
Convido a todos a viverem este mês mágico e único, não como
se fosse o último, mas como se fosse simplesmente o primeiro! 
Admirem Lisboa, esta cidade FANTÁSTICA!
Cheira Bem, Cheira A Lisboa
Lisboa já tem Sol mas cheira a Lua
Quando nasce a madrugada sorrateira
E o primeiro eléctrico da rua
Faz coro com as chinelas da Ribeira

Se chove cheira a terra prometida
Procissões têm o cheiro a rosmaninho
Nas tascas da viela mais escondida
Cheira a iscas com elas e a vinho


(Refrão)

Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa


A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar



Cheira bem, cheira a Lisboa (2x)


A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar






Lisboa cheira aos cafés do Rossio
E o fado cheira sempre a solidão
Cheira a castanha assada se está frio
Cheira a fruta madura quando é Verão

Teus lábios têm o cheiro de um sorriso
Manjerico tem o cheiro de cantigas
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro a raparigas


(Refrão)


Cheira bem, cheira a Lisboa (2x)


A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar

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