quarta-feira, 31 de julho de 2013

Agrado de Palmeirim a Gaspar

Portugal,  nos últimos dias, tem passado por situações, no mínimo, caricatas.  Como povo de humor imediato, que somos, ainda estávamos a colocar o saco do gelo sobre a cabeça, já Vasco Palmeirim, (o irreverente e divertido locutor, do programa da manhã, da radio comercial, "Manhãs da Comercial") na manha imediata, apresentava uma canção, baseada na canção de Paulo de Carvalho, "Nini dos meus 15 anos", para assinalar a demissão de Vítor Gaspar, ministro das Finanças,  intitulada "Vivi  dos 741 dias", tempo que Gaspar se manteve no Governo. Heis a letra:

“Chamava-se Vivi
Tinha ar de zombie
E cobrava (Coro: cobrava)
Falava ao país
E eu ficava infeliz
E chorava (Coro: chorava)

Mas num Verão o Vivi disse «basta»
Não quis mais aquela pasta
Já não dava mesmo mais para adiar
Sofreu de erosão
Diz que dá comichão
Talvez o halibut ajude a aliviar.

Abriu o coração
Numa carta ao patrão
Que chorava (Coro: chorava)
O patrão pouco depois
pôs o Paulo a número 2
e o Paulo...dançava (Coro: dançava)

E para sempre recordo o seu falar
Deveras devagar
741 dias no poder.
Pacotes e orçamentos
Discursos sonolentos
E uns papos nos olhos que não paravam de crescer!

Arriscou previsões
Como eu no Euromilhões
Não acertou nada
E um homem desmoraliza, é sempre assim...
Vivi não cobra mais a mim.
Lá lá lá lá lá

E para sempre recordo aquele rosto
Enquanto aumenta imposto
741 dias a pagar.
Disse q'houve pouco investimento
Porque choveu e soprou um vento
E no Borda d'Agua não estava nada a avisar.

Arriscou previsões
Como eu no Euromilhões
Não acertou nada
E um homem desmoraliza, é sempre assim...
Vivi, teu tempo chegou ao fim!...”



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